A linguagem do e no corpo humano
Porprofessor
02/09/2017
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Jornalismo
Porprofessor
02/09/2017
1º, 2º, 3º, 4º, 5º
4 a 6 aulas
Papel pardo, pincéis atômicos e recursos para a prática de jogos, caderno e máquina fotográfica.
Inicie os trabalhos com um mapeamento dos jogos corporais (esportes, jogos de tabuleiro, de cartaz, danças) presenciados ou praticados pelos estudantes em seu núcleo familiar. Investigue com a turma quais exercem maior movimento, quais exercem menor, suas diferenças, quais são mais comuns e quais são mais diferentes.
Converse sobre como aprenderam os jogos mencionados, com quem e em qual situação. Registre no quadro essas informações e peça que eles as anotem no caderno (verifique se está com a turma alfabetizada, caso ainda não, guarde o papel pardo do registro e mostre para eles durante as aulas. Outro recurso é colocar figuras de revistas ou mesmo fotos dos jogos corporais mais comuns de encontrar).
Discuta com a turma uma proposta de classificação dos jogos: os que usam material ou não, os que envolvem corridas e pulos, os de menino e menina etc.
Identifique com a turma quais atividades poderiam ser adaptadas à escola, para isso veja os recursos necessários para a prática do jogo combinado e recorra aos materiais que a escola possui.
Depois de uma preparação prévia, organize-os em grupos e distribua os materiais para experimentarem alguns, estimule os alunos a variar algumas situações de uma determinada atividade. Para isso, pense nas regras que foram organizadas, nos movimentos que realizam, nos espaços e locais que está sendo proposto. É possível experimentar a mesma atividade promovendo variações pedagógicas para aprenderem mais. Estas podem ser organizadas pelo professor ou mesmo pelos alunos com os focos pré-estabelecidos.
Durante as aulas, os grupos devem se revezar e experimentar todos os jogos, trocar as funções de ora participante, ora apresentador da proposta, ora sugerindo uma alteração mais desafiadora...
Os integrantes que dispõem de informações sobre as regras e táticas devem ser estimulados a compartilhá-las com os colegas por meio da elaboração de um esquema visual e da escrita de uma lista de regras de cada jogo (caso consigam escrever).
É fundamental, durante as experimentações, circular pelos grupos, apoie a troca de informações, ajudando a todos no estabelecimento de acordos e combinados para jogar.
ao final do projeto, reserve um tempo para que as equipes socializem seus modos de jogar, as variações que acharam mais interessantes, os momentos que tiveram mais facilidade ou dificuldade e as características de cada jogo com base num novo esquema visual - dessa vez, elaborado coletivamente num papel pardo (use as primeiras anotações ou figuras para a turma recordar).
Retomando oralmente os jogos vivenciados, pergunte as crianças: quais despertam mais curiosidade? Coletivamente, elabore um roteiro de questões a serem respondidas relacionadas à origem das brincadeiras e à razão de existirem diferentes formas de praticar uma mesma modalidade. Discuta com a turma as possibilidades de encontrar as respostas - realizando pesquisas na internet (caso tenha oportunidade na escola), na sala de leitura, com os familiares etc.
Feche o painel com a turma, demonstrando o quanto passaram a aprender com os saberes socializados. Se for viável, ainda pode ser apresentado a outra turma como estímulo ao protagonismo, ou mesmo deixar os cartazes da amostra num mural de curiosidades para despertar desejos de outros alunos.
Apoiado em seus registros, nas atividades de socialização, nos materiais produzidos pelos estudantes e numa conversa final, identifique se ocorreram modificações nos modos como eles concebiam os jogos familiares. Verifique se as crianças passaram a considerar as práticas que traziam, se valorizaram as diferenças, se incorporou nas falas informações da etapa de pesquisa e se realizou as adaptações necessárias para a prática no ambiente escolar.
Créditos: Marcos Garcia Neira Formação: Professor de Metodologia do Ensino de Educação Física na Universidade de São Paulo (USP).
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