Leitura e escrita de online travel guides
Pornovaescola
02/09/2017
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Jornalismo
Pornovaescola
02/09/2017
8º, 9º
8 aulas
Comece a atividade ouvindo o que os alunos sabem sobre travel guides e se eles sabem em qual contexto comunicativo esse gênero é utilizado. Para isso, proponha questões em inglês sobre viagens: Quem gosta ou não de viajar? Com que frequência fazem isso? Por que as pessoas viajam? Quem pode viajar e quem não pode? Por quê? Como as pessoas geralmente escolhem os locais que visitam? Qual o papel dos textos de divulgação na escolha dos destinos de viagens? Quem já teve acesso a textos de divulgação de locais turísticos? Que nome atribuímos ao texto com essa função? Aproveite esse momento para mostrar o uso social deste gênero.
Essa atividade pode ser realizada no laboratório de informática. Caso isso não seja possível, o professor pode imprimir a página inicial de cada travel guide.
Peça que os alunos identifiquem as informações que cada travel guide traz na página inicial. Levante questões sobre a estrutura dos travel guides e aborde semelhanças e diferenças entre eles. Além disso, peça que expressem sua opinião sobre o que mais gostaram ou não.
A turma deve fazer a primeira produção escrita em inglês: a página inicial de um travel guide – pode ser em pequenos grupos. É importante considerar que nessa fase o professor não interfere na escrita, não dá coordenadas com detalhes, apenas discute com eles sobre quem é o interlocutor e o objetivo da produção. Esse procedimento tem por objetivo levantar o que o estudante já sabe e o que precisa ser desenvolvido.
Eleja um dos travel guides para explorar o texto. Nesse momento o professor deve trabalhar atividades que propiciem o desenvolvimento das capacidades de linguagem. Em relação à capacidade de ação, os alunos devem explorar o contexto de produção: o lugar e o momento onde o texto é produzido, a presença ou a ausência dos leitores, a posição social dos participantes, o lugar onde se realiza a interação, o objetivo da interação.
Sobre a capacidade discursiva, explore com a turma o plano geral e a estrutura do texto, os tipos de discurso (interativo, teórico, narrativo) e os tipos de sequência (narrativa, descritiva, argumentativa, explicativa, dialogal, instrucional).
Ao trabalhar a capacidade linguístico-discursiva, discuta com os alunos os mecanismos de textualização, como conexão, coesão nominal e coesão verbal. Trabalhe também os mecanismos enunciativos, como as vozes e a modalização, a construção dos enunciados e a escolha lexical.
Retome a primeira produção escrita feita pelos estudantes. Peça que eles analisem o texto produzido a partir dos critérios apresentados anteriormente pelo professor. Os alunos devem avaliar a presença de título, imagens e slogans e discutir se o texto divulga o local de forma positiva e traz informações reais e relevantes. Eles devem identificar se o texto faz uso de sequências descritivas capazes de persuadir o leitor, se utiliza adequadamente pronomes, se os verbos no presente simples estão corretos, além de empregar os adjetivos na ordem e no grau corretos.
Proponha um momento para refletir com mais rigor sobre a importância do gênero textual estudado, bem como sobre o que não pode ser mostrado nesse gênero textual e o porquê, como por exemplo aspectos negativos de uma cidade ou país, como violência e trânsito. Além disso, propicie espaço para que apontem os aspectos positivos e negativos em relação ao que foi estudado.
Retome o trabalho de escrita (writing). Revise toda a produção dos alunos e, após a conclusão da organização do texto, faça a publicação do mesmo no site da escola ou em um blog, conforme combinado com a turma.
Produto final
Publicação online (em um blog ou site da escola) de um guia de viagens (travel guide).
Acompanhe o desempenho ao longo da atividade de leitura e escrita, considerando o processo. É importante que na análise do professor haja clareza para os estudantes quanto aos critérios que serão avaliados desde a primeira revisão do texto.
Contar com um intérprete de Libras em sala é muito importante para que o aluno surdo consiga compreender, com facilidade as suas explicações. Caso isso não seja possível, procure falar de maneira articulada e de frente para o aluno, para que ele consiga fazer a leitura orofacial. Como aprender Inglês é aprender uma terceira língua (primeiro os alunos com deficiência auditiva aprendem Libras e depois e Língua Portuguesa escrita), os registros escritos são fundamentais. Se o seu aluno puder contar com um computador em sala, para ter acesso a tecnologias assistivas, melhor. Peça a ele para que, durante a leitura dos guias, grife palavras que desconhece. Nas atividades de análise e produção textual, você pode auxiliá-lo ao usar cores diferentes para mostrar conectivos ou expressões que deseja que ele aprenda. Se o aluno ainda não for capaz de escrever textos mais longos, estimule que escreva as legendas das fotos do guia ou produza algumas listas que contribuam para o trabalho da turma. Amplie o tempo de realização das etapas sempre que necessário e conte com o apoio do AEE no contraturno.
Auditiva
Créditos: Marileuza Ascencio Miquelante Formação: Professora do Centro de Língua Estrangeira Moderna (Celem), que produz materiais didáticos para escolas estaduais de cidades do Paraná
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