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Jornalismo

encenação imaginária

Porprofessor

02/09/2017

Objetivo(s) 

- Desenvolver a linguagem não verbal.
- Criar e explorar um repertório de gestos com intenção comunicativa.
- Ampliar a consciência da utilização do espaço cênico.
- Estabelecer relações com os colegas de cena explorando o próprio corpo e interagindo com o do outro.

Conteúdo(s) 

- Linguagem corporal.
- Linguagem teatral - cenário, personagem e ação dramática.

 

Ano(s) 

Creche, Pré-escola

Tempo estimado 

Quatro aulas.

Material necessário 

Um espaço amplo.

Desenvolvimento 

1ª etapa 

Dividir a classe em grupos e pedir que cada um faça uma cena de quatro minutos usando apenas a linguagem corporal para comunicar onde estão, quem são e o que estão fazendo. Eles devem planejar o tamanho do lugar, os objetos imaginários a ser usados, o que farão com eles e como será a interação entre os participantes. Fazer  perguntas que levem todos a pensar em gestos que tenham um propósito comunicativo claro. Enquanto um grupo atua, os demais observam. 

2ª etapa 

Reparar como são comunicados, em cena, o onde, o quem e o quê. Os integrantes do grupo estão atentos aos objetos imaginários dos colegas? Usam-nos? Se o fazem, respeitam as características definidas pelo parceiro? Incluir novos elementos. Exemplo: fale no ouvido de um dos participantes que um objeto mudou de peso ou que o ambiente mudou ("faltou luz", "ficou frio"). Ver como lidam com a novidade. Ficar atento às partes do corpo mais usadas pelos pequenos e desafie-os a seguir a cena sem mover as mãos, por exemplo. Após a apresentação de cada grupo, fazer uma roda de conversa para que a plateia e quem encenou troquem percepções. Anotar algumas   considerações. 

3ª etapa 

Depois que as crianças entenderam o onde, o quem e o quê,  ver uma apresentação em DVD. Depois, perguntar  se elas conseguem identificar os três elementos. Nessa hora, sistematizar  o conhecimento e dizer  que o onde pode ser chamado de cenário, assim como o quem é o personagem e o que é a ação dramática que se desenvolve.

Avaliação 

Todos devem ser avaliados como participantes e como plateia - se a capacidade de comunicação não verbal foi ampliada, como reagiram às situações e aos desafios propostos e se integraram ao próprio repertório também o que foi desenvolvido pelos colegas. Para reforçar algum ponto específico, confirirei as anotações que  fiz e a fala das crianças nas rodas de conversa e propor um novo jogo com adaptações específicas para o aspecto que foi insatisfatório.

Flexibilização 

Para que crianças com deficiência visual possam participar desta sequência, o primeiro passo é delimitar o espaço que será utilizado como palco com uma corda para que a ela saiba por onde pode atuar. Lembre-se de acrescentar uma regra básica: sempre propor a descrição da cena oralmente e a "leitura" do que assistiram - que pode ser feita pelas crianças e auxiliam o deficiente visual na compreensão da atividade coletiva. O mesmo vale para a apreciação de obras, figuras e outras imagens. Além de pedir às crianças que utilizem gestos, estimule também o uso da sonoplastia. Peça para que imitem os sons conhecidos como o latido de um cachorro ou a fala de um colega. Se as crianças precisarem apontar partes do corpo, aproxime-as do aluno cego para que ele também possa tocá-las. Vale, também, neste caso, substituir parte dos objetos imaginários que não possam ser aludidos pelo som, por objetos reais - como bater uma bola no chão, por exemplo. Avalie se a criança com deficiência conseguiu compreender a encenação dos colegas ao longo da roda de conversa. Na escolha da peça que será exibida às crianças, valorize os diálogos e sons. O ideal é que o aluno cego possa assistir, ao vivo, à encenação. Reforce as aprendizagens do aluno cego no atendimento educacional especial, no contraturno.

Deficiências 

Visual

Créditos: Ingrid Dormien Formação: Professora da Universidade de São Paulo (USP) e Coordenadora de Projetos da Escola de Educadores.

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