A dinâmica do relevo terrestre
Pornovaescola
02/09/2017
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Jornalismo
Pornovaescola
02/09/2017
- Compreender a dinâmica de formação das principais formas de relevo da superfície terrestre.
- Entender que o "motor" dessa dinâmica são as correntes de convecção do manto.
- Identificar os movimentos realizados pelas placas tectônicas na superfície terrestre.
- Formação e transformação do relevo.
- Placas tectônicas.
- Tectonismo e vulcanismo.
6º, 8º
Seis aulas.
Livros para pesquisa, atlas e papel A3.
Comece a aula perguntando por que atualmente no Brasil não existem extensas e elevadas cadeias montanhosas, vulcões ativos e fortes abalos sísmicos. Peça que, em duplas, elaborem um texto convincente sobre o tema e o mais próximo da realidade possível.
Depois de analisar as respostas, leve um mapa-múndi político para a sala e questione os alunos sobre a semelhança entre o traçado da costa oriental da América do Sul e a costa ocidental da África. O que isso evidenciaria? Peça que pesquisem sobre o tema e depois explique que a crosta terrestre é composta de placas, denominadas tectônicas ou litosféricas. A turma deve entender que a crosta terrestre não é inteiriça, mas formada de placas. Em grupos e com a ajuda de um atlas ou do livro didático, os alunos devem reproduzir em papel A3 o mapa de distribuição das placas tectônicas da Terra.
Explique que as placas se movem o tempo todo em direções convergentes ou divergentes, ainda que lentamente, por meio de uma força interna. Para que compreendam essas correntes, lembre a fervura da água. Dentro do recipiente levado ao fogo, o líquido realiza movimentos circulares.
No mapa-múndi físico, mostre as áreas de altas montanhas que, em geral, coincidem com as áreas de maior vulcanismo e tectonismo da superfície da Terra. Nesses locais, ocorre o encontro (convergência) entre as diferentes placas tectônicas. Ali, a crosta pode sofrer dobramentos (como o Himalaia e os Andes) e falhamentos (como a falha de San Andreas, na Califórnia, Estados Unidos), de onde brotam vulcões. Explique que o magma que está sob pressão dentro do manto extravasa até a superfície. Imagens de erupções vulcânicas vão ajudar a turma a entender o tema. Em grupos, oriente os alunos a identificar no atlas, em cada continente, os principais vulcões e cadeias de montanhas. Em seguida, eles devem comparar a distribuição geográfica dessas formas de relevo e a localização das regiões de convergência entre as placas tectônicas por meio do mapa elaborado anteriormente.
Peça que eles retomem o texto escrito no início do trabalho e o refaçam com base nas informações obtidas em sala. É essencial que eles tenham percebido que, devido à sua posição geográfica, o Brasil está relativamente distante das áreas de encontro de placas e, portanto, numa área tectonicamente mais estável.
Tempo Para alunos com deficiência visual, é importante dar mais tempo para o cumprimento da tarefa, já que eles podem ter dificuldade para escrever. A pesquisa e a leitura do material podem ser feitas durante um tempo mais longo e com a ajuda de um colega, que funciona como um monitor. As tarefas que não forem cumpridas em sala podem ser concluídas no contraturno, dentro do apoio especializado. Permita que o estudante com deficiência conclua o trabalho em casa ou na sala de apoio, no contraturno, e entregue na aula seguinte. Recursos Textos escritos a mão, com letras ampliadas, ou digitados em corpo 30 facilitam a leitura. A atividade de escrita pode ser feita em dupla, de forma compartilhada ou com o aluno cego ditando para o colega vidente, que funciona como escriba. Providencie textos e mapas ampliados. Para os cegos, produza mapas em alto-relevo, com cola ou cordões nos limites dos continentes, ou recorra aos produzidos por bibliotecas especializadas (consulte uma lista em www.bengalalegal.com/biblio.php).
Visual
Créditos: Levon Boligian Formação: Autor de livros didáticos e docente de Prática de Ensino de Geografia da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) Créditos: Márcia de Azevedo Oliveira Formação: Professora da EE Professor Pereira da Costa, Pará de Minas, MG. Créditos: Mauricelia Ribeiro de Oliveira Formação: Professora da EE Francisco de Assis Viana, Pará de Minas, MG.
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