Objetivo(s)
- Identificar e executar os traços motores comuns aos diferentes estilos coreográficos da dança de salão, em especial o soltinho.
- Praticar a criatividade e a sensibilidade artística por meio da dança.
- Conhecer o próprio corpo e o do outro.
- Participar de debates e apresentações.
Conteúdo(s)
- Dança de salão.
- Movimento corporal, tempo e espaço.
- Deslocamentos, giros e eixo.
- Improvisação.
- Formação espacial.
- Coreografia.
Ano(s)
7º, 8º, 9º
Tempo estimado
4 aulas.
Material necessário
Computador com acesso à internet, projetor e aparelho de som.
Desenvolvimento
1ª etapa
Apresente aos alunos um breve histórico das danças de salão, com referência às festas da corte francesa do reinado de Luís XIV (1638-1715). exemplifique com vídeos disponíveis na internet que tratem do tema, ressaltando o momento em que elas passam a ser populares. divida os alunos em quatro equipes e peça que pesquisem em que situações, na sociedade atual, a dança de salão ainda é parte de um ritual e quais são os estilos mais comuns.Após a discussão em grupo, proponha que exponham as pesquisas oralmente para todos.
2ª etapa
Organize a sala de aula com a colaboração dos estudantes, liberando espaço para a execução dos movimentos. Faça um aquecimento com caminhadas ao som de músicas animadas. Solicite que os alunosformem duplas e escolham quem ficará de olhos fechados e será conduzido pelo outropor uma caminhada pela sala. Depois, trocam-se os papéis. durante a atividade, coloque músicas próprias da dança de salão, para que eles comecem a se habituar com o ritmo.
Ao final, faça uma roda de conversa para que eles falem sobre as sensações de ser guia e sobre como foi ser guiado, levando-os a refletir sobre entrega, confiança e escuta do corpo.
3ª etapa
Organize novamente a sala, como na aula anterior. Apresente o estilo de dança soltinho, com vídeos na internet e uma breve explicação da modalidade brasileira inspirada no
twist dance norte-americano e que ficou popular por aqui com a jovem guarda. Peça que os alunos formem duplas e fiquem face a face, com as
duas mãos dadas, para aprender o passo-base: a perna esquerda apoia atrás e a direita pisa na frente; depois a perna esquerda vai ao lado, a direita junta e a esquerda abre novamente; e recomeça a sequência com a direita. Toque músicas de rock clássico, como elvis Presley (1935-1977) e Celly Campello (1942-2003), e deixe os alunos dançarem. depois, troque as duplas. Ao final da aula, reúna a turma para um bate-papo sobre as dificuldades e as curiosidades que surgiram com a experiência.
4ª etapa
Organize a sala como sempre e oriente o aquecimento com caminhadas individuais e em duplas para reconhecimento do espaço. Forme grupos com seis alunos em cada. Peça que eles criem uma sequência coreográfica curta, de até cinco minutos, a partir da vivência da aula anterior. oriente que os integrantes devem fazer uma entrada na sala e pelo menos uma troca de duplas. exemplifique com vídeos de apresentações profissionais de soltinho disponíveis na internet. Nesse momento, deixe-os misturar elementos de outros estilos que conheçam para soltar a criatividade. Após a exibição de todas as equipes para a turma, proponha uma conversa final, para que falem sobre o aprendizado, as dificuldades e as afinidades conquistadas com o trabalho em dança.
Avaliação
Utilize como quesitos avaliativos a disponibilidade corporal, a participação em debates, trabalhos e composições, e a criatividade demonstrada na coreografia final.
Créditos: Danielle Berbel Leme de Almeida Cargo: Educadora e formadora de professores no Paraná.