Conto de aventura
Porprofessor
02/09/2017
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Jornalismo
Porprofessor
02/09/2017
- Apreciar a leitura de um clássico da literatura.
- Compreender o que é a figura do herói e o sentido que a aventura tem para sua trajetória.
- Apropriar-se da linguagem típica das narrativas de aventura.
Estrutura do conto de aventura
Personagens
O tempo e o espaço na narrativa
Linguagem e estilo do autor
6º
15 aulas
- Contos representativos dos 12 trabalhos de inson Crusoé.
- Livro didático;
- Cartolina colorida, papel branco formato A3, lápis e canetas de cor, para a confecção das ilustrações;
- Caderno e caneta ou lápis.
Solicite que a turma faça a leitura do primeiro conto de Robinson Crusoé (p. 10 e 11), no qual é apresentada a figura de Robinson Crusoé (como é chamado esse herói na aventura) e Sexta-feira, seu fiel companheiro.
Explique aos alunos que as histórias de aventuras.
Indique que essas narrativas determinaram o que hoje chamamos de herói e seu papel nos contos de aventura. Destaque o papel do tempo e do espaço na construção do enredo.
Com base no texto lido, elabore com os alunos os contornos iniciais da figura do herói, enfatizando seu caráter e valores e sua superioridade nas habilidades.
Organize a leitura de um miniconto por aula, de modo que a cada encontro seja lida e analisada uma aventura de Héracles.
Promova a discussão sobre cada conto, orientando os alunos a responder seis questões básicas para a compreensão da narrativa ficcional:
- O que aconteceu?
- Quem eram os envolvidos?
- Quando aconteceu?
- Onde aconteceu?
- Como se desenrolaram os fatos?
- Por que tudo aconteceu?
Após escrever as respostas na lousa, peça que os alunos identifiquem os termos que caracterizam a narrativa em cada uma das questões.
Quem eram os envolvidos? - substantivos, adjetivos e locuções adjetivas;
O que aconteceu? - verbos conjugados no presente e pretéritos perfeito, imperfeito e mais-que-perfeito simples e composto, todos no modo indicativo; Quando? Onde? Como? Por quê? - advérbios e locuções adverbiais;
Destaque as figuras que compõem o universo das aventuras do herói Héracles: os antagonistas (Hera e o Rei Euristeu) e as personagens secundárias, dividindo-as em a) humanos, b) criaturas maravilhosas e c) elementos da natureza.
Chame a atenção dos alunos para o uso da descrição (escrita voltada para o objeto) e da narração (escrita voltada para o acontecimento) e para o modo como essas duas formas se entrelaçam na narrativa, tornando-se imprescindíveis para a compreensão da história.
Aponte o uso do discurso direto (fala das personagens introduzidas pelo narrador e situadas pelo uso das aspas e dos verbos de elocução) e do discurso indireto (narrador descrevendo o conteúdo da fala das personagens). Solicite que identifiquem um ou dois exemplos desses discursos no texto.
Divida os alunos em duplas e peça-lhes que elaborem um miniconto de aventura que narre um suposto décimo terceiro trabalho de Héracles. A dupla deve resgatar a figura dos antagonistas (Hera e o Rei Euristeu) e criar novos personagens secundários, bem como uma tarefa inédita imposta ao herói.
Esclareça que o texto deve conter as marcas linguísticas estudadas nas aulas anteriores, atendendo às seis perguntas básicas a que todo texto ficcional deve responder.
Na revisão, estimule o detalhamento das descrições dos personagens e dos ambientes e da narração dos fatos, atentando para o entrelaçamento de ambas durante a composição da história.
Estimule o uso do discurso direto e do indireto, variando as possibilidades do primeiro (uso de dois pontos e travessão, por exemplo) e atentando para a necessidade do segundo para que a narrativa tenha um desenrolar consistente.
Solicite às duplas, como lição de casa, a confecção de um cartaz com um desenho colorido que ilustre uma cena marcante do novo miniconto.
Continue o processo e revisão final do texto, recomendando ajustes e aprimoramento final.
Apresentação oral das duplas, expondo os cartazes e lendo em voz alta os minicontos de aventura para a classe e para o professor.
Produto final Coletânea de minicontos de aventura ilustrados. Observe o comportamento leitor e escritor dos estudantes, enfatizando a competência para a compreensão da estrutura e temática dos contos de aventura, bem como de seu conteúdo explícito (manifesto na própria história contada) e implícito (as reflexões que a história desperta, mas que não estão descritas literalmente no texto). Durante a produção escrita, observe a apropriação por parte dos alunos dos princípios de coesão e coerência na narrativa e a clareza, concisão e precisão do texto elaborado. Fique atento também à compreensão conceitual do material estudado, ou seja, se os alunos entenderam o que é um herói, quais são as suas características principais e o que as aventuras representam no universo da ficção literária.
Utilizar frases ou pequenos contos para desenvolver atividades semelhantes,
Intelectual
Créditos: Cátia dos Santos Formação: Doutora em Letras e professora de Português e Redação do Colégio Stockler.
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