Construindo o Eu
Porprofessor
02/09/2017
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Jornalismo
Porprofessor
02/09/2017
- Intervir na realidade por meio de ações coletivas que expressem e divulguem aspectos da cultura local, os movimentos sociais e artísticos da comunidade;
- Contribuir para o entendimento no que se refere ao pertencimento, ao respeito ao diferente, a compreensão democrática e a coragem de discordar, respeitando sempre as outras opiniões;
- Desenvolver maior senso crítico e autonomia;
- Promover o protagonismo e a dialogicidade;
- Estimular e fortalecer a autoestima;
- Dialogar a respeito de sentimentos, ideias, sugestões, entendimento e história do lugar socialmente construído;
- Questionar a visão de mundo criada pela mídia e pela globalização.
Geografia
- globalização;
- capitalismo;
- autoria;
- autonomia;
- democracia;
- território;
- lugar;
- periferia;
- espaços sociais;
- identidade;
- oralidade.
Língua Portuguesa
- leitura;
- produção escrita;
- oralidade.
6º
1 ano
- Livros e vídeos selecionados sobre as temáticas abordadas;
- Espaço para rodas de conversa;
- Equipamento para filmagem de vídeos;
- Computadores para criação de blogs e plataformas colaborativas.
Realize com os alunos uma sondagem inicial perguntando sobre: o que é identidade em seu ponto de vista, o conhecimento histórico da formação da comunidade local, os espaços públicos para atividades esportivas e artísticas na comunidade, a importância da escola para a comunidade, entre outros. Na sequência, discuta com os jovens sobre globalização e massificação do consumo. Selecione passagens de textos de referência de Milton Santos e Ana Fani Alexandre Carlos sobre o lugar; Modernidade Líquida, de Zygmunt Bauman e vídeo sobre “Bairros de São Paulo: Distrito Anhanguera: nos trilhos do ouro” (Prefeitura de São Paulo) ou outros escolhidos de acordo com a temática e o lugar onde se encontra a escola. Autores que escrevem sobre os temas a serem abordados no projeto: BAUMAN (2005), que reflete sobre a questão da identidade no contexto global, LIBÂNEO (2003), que escreve sobre a democratização da escola pública e SANTOS (1997), que descreve sobre a natureza do espaço, da paisagem e o lugar.
Discuta e desenvolva atividades que versem sobre a importância da escola no desenvolvimento da construção identitária do indivíduo. Peça que os alunos escrevam textos a partir das reflexões abordadas na etapa anterior como: O que a escola representa para a comunidade? Quem sou eu? Como vejo no lugar onde vivo?
Exiba o filme “Escritores da Liberdade” (Direção: Richard LaGravenese, 2007, 2h04min, EUA) e proponha exercícios de reflexão em grupo que estimulem a autoconfiança e a autoestima. Estimule a oralidade dos alunos com perguntas que relacionem o vídeo com a vida deles.
Organize uma pesquisa de campo no entorno da Escola, onde os alunos possam entrevistar as pessoas sobre o que a escola representa para a comunidade e quais são as demandas por espaços públicos no bairro.
Oriente a elaboração de entrevistas e coletas de depoimentos para registrar o processo histórico do lugar. Peça que os alunos elaborem relatórios e investiguem o histórico da escola e de sua importância no bairro.
Organize uma oficina sobre a música de preferência dos alunos. Com ajuda do professor de língua portuguesa explore o gênero poesia de protesto e estimule a criação de textos autorais. O rap tem uma preferência de jovens nas grandes periferias. Se optarem pelo rap, convidar um grupo local ou da cidade e incentive os jovens a criarem e apresentarem aos colegas suas próprias produções por meio de leitura em voz alta. A modalidade musical deve ser livre e uma escolha dos próprios jovens.
Preparação e realização de um sarau: peça para os alunos se envolverem na organização e no convite e que eles criem e divulguem um nome para o evento.
Por meio de rodas de conversa, aprofunde os conceitos estudados após a exibição de filmes/documentários. Algumas sugestões: Hiato, de Vladimir Seixas, 2008; Milton Santos por uma outra Globalização, Sílvio Tendler, 2006; Entre os Muros da Escola, Laurent Cantet, 2008.
Organize, incentive e apoie a produção de um documentário em vídeo, com os registros das atividades desenvolvidas e oriente a criação de um espaço virtual que possa ser visitado por todos com a possibilidade de apresentar sugestões aos trabalhos.
Incentive os educandos a apresentarem o projeto para outras turmas da escola e para a comunidade local, contando sobre o desenvolvimento do trabalho e suas expectativas para os próximos anos.
Avalie o percurso por meio das atividades propostas. Permita que os próprios estudantes tenham clareza do processo, pensando sempre nele, valorizando o desenvolvimento coletivo, a diversidade nas produções textuais e musicais, o respeito ao outro e ao seu processo de formação identitária. Alguns instrumentos para a avaliação do projeto podem ser: textos escritos individualmente, textos coletivos produzidos para publicação nos espaços virtuais da escola, criação de vídeos sobre o tema proposto, criação de poemas, trabalho de fotografia e relato de experiências sobre a vivência no projeto. Veja se parte das atividades pode ser proposta pelos próprios educandos.
O programa de atividades pode ser o mesmo e em conjunto com os demais estudantes, pois a interação é espontânea. Os recursos utilizados para as atividades estabelecidas são: a lupa ou aumento das fontes do computador para qualquer aluno portador de baixa visão; delimitação de espaços maiores e mais adequados ao grupo que tenha um aluno cadeirante e trabalhos mais intensificados e pontuais com o grupo que tenha alunos portadores de déficit de aprendizagem. Busque incentivar a colaboração e a construção dos saberes, tendo como objetivo os trabalhos em grupo. Peça também o auxílio do profissional responsável pelo Atendimento Educacional Especializado, mostrando quais as etapas e atividades do projeto e buscando suas sugestões, sempre mirando na interação e socialização de todos os alunos.
Intelectual Visual Física
Créditos: Autor: Fábio Augusto Machado Cargo: Educador Nota 10 de 2016 Créditos: Consultoria: Sueli Angelo Furlan Cargo: Doutora e Professora no Departamento de Geografia da USP e selecionadora do Prêmio Educador Nota 10
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