Acervo itinerante de brinquedos
Pornovaescola
02/09/2017
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Jornalismo
Pornovaescola
02/09/2017
Pré-escola
Duas a três vezes por semana
Convide seus colegas para preparar um acervo itinerante de brinquedos. O objetivo é que ele seja aproveitado por diferentes turmas e em locais variados. Organizem os materiais em caixas e identifiquem o conteúdo. Se forem de papelão, encapem-nas com tecidos coloridos. Planejem o local em que o acervo ficará, lembrando que as crianças precisam ter fácil acesso às caixas. Cuide para que os materiais de cabeleireiro e as fantasias, por exemplo, fiquem próximos de um espelho para facilitar seu uso. Uma planilha deve acompanhar esses brinquedos e ser preenchida por todos os educadores. Nela devem constar questões como dias, horários de utilização e observações sobre a manutenção dos itens para garantir a segurança da turma em relação a determinados objetos desgastados e quebrados.
Apresente às crianças o que há disponível e como o material deve ser conservado e guardado depois do uso. Combine que é importante elas avisarem se algo quebrar para que seja consertado ou substituído. É importante mudar os materiais periodicamente para que os pequenos encontrem novos desafios. Tenha em mente que não basta deixá-los brincar, mas estar junto para fazer intervenções: se você percebe que a atividade poderia estar mais rica se tivesse algum novo material, entregue-o aos pequenos. Para observar todos e suas atividades, organize com outros professores como será a divisão de tarefas de forma que haja supervisão.
Reúna turmas de diferentes idades para brincar com o acervo, levando em conta o tempo, o espaço e a variedade das atividades. Em dias quentes, por exemplo, ofereça a oportunidade de as crianças utilizarem a torneira para misturar água e areia e fazer comidinhas, por exemplo. Atente para apenas fazer sugestões e não engessar as brincadeiras. Preocupe-se também com a integração entre os pequenos. Os maiores podem ajudar os menores a vestir fantasias, pensar em diferentes maneiras de brincar com os bonecos, formar um time de futebol etc.
Observe as crianças e faça registros individuais sobre elas durante as brincadeiras. Veja como reagem às suas intervenções, de que maneira se apropriaram dos materiais, como obedecem aos combinados e de que forma interagem com turmas de diferentes idades. Planeje como poderá enriquecer a atividade, seja oferecendo novos materiais, seja ensinando brincadeiras diferentes.
Mesmo que a criança ainda não seja alfabetizada, identificar as caixas em braile é um passo importante para que ela tome contato com o sistema de escrita. Outra sugestão é encapar as caixas de brinquedos com tecidos de texturas bem diferentes. Ao organizar o acervo, acompanhe a criança para que ela saiba onde estão guardados os brinquedos e as fantasias. Esta é uma atividade que deve ser feita periodicamente, cada vez que o acervo for reorganizado. A criança sempre deve saber quando as caixas forem mudadas de lugar. Uma boa atividade é fazer com que as crianças cegas ensinem as demais a localizar os brinquedos do acervo através das sensações, sem o uso da visão. Improvise vendas com pedaços de tecido. Isso vai fazer com que todos se integrem, desde cedo.
Visual
Créditos: Circe Guarnieri Formação: Professora-assistente de direção da EMEB Mariana Benvinda da Costa, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
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