Ir ao conteúdo principal Ir ao menu Principal Ir ao menu de Guias
Associação Nova Escola
Fale conosco

Entrar ou crie uma conta

Entrar com Facebook Entrar com Facebook
Entrar com Google Entrar com Google

Esqueci minha senha

Área usuário Assine Nova Escola
Acesse conteúdos exclusivos

Assine

  • Nova Escola Box
  • Planos de Aula
  • Cursos
  • Notícias
  • BNCC na Prática
  • Bem-estar
  • Revista Digital
  • Gestão Escolar

Fale Conosco

Faltam para  

Blog Tecnologia na Educação

Confira as melhores ferramentas e as novidades sobre o uso das TIC na sala de aula no blog

print Imprimir download Salvar PDF salvar Salvar na coleção

Compartilhe este conteúdo:

facebook-color pinterest-color Created with Sketch. whatsapp-color
Por
NOVA ESCOLA

Outros Blogs

  • Blog de Alfabetização
  • Blog de Leitura
  • Blog Questão de Ensino

Como as tecnologias contribuem para o processo de Alfabetização

POR:
Débora Garofalo
07 de Março | 2018
Durante a aula de Informática Educativa, aluna utiliza a plataforma Brincando com o Ariê. Foto: Débora Garofalo

A alfabetização é um momento fantástico de descoberta do mundo para as crianças. Nesse período, somar recursos digitais às aulas ajuda a tornar o ambiente interativo, lúdico e também muito atrativo. No post de hoje, Débora Garofalo, professora de Informática Educativa do 1º ao 9º ano , na escola EMEF Almirante Ary Parreiras, localizada na cidade de São Paulo,  dividirá com vocês como associa as tecnologias ao processo de alfabetização de seus alunos.

“Na EMEF Almirante Ary Parreiras, as crianças dos anos iniciais aguardam ansiosas pelo início da aula de Informática Educativa, que ocorre uma vez por semana, em aulas de 45 minutos. Muitas vezes, sou parada na rua da escola com a pergunta “Hoje tem aula professora? ”. Acompanhada dos professores regentes, recebo os estudantes sempre na porta e com muitas perguntas sobre quais atividades iremos realizar. É possível ver os olhos deles brilhando com a espera de lidar com as tecnologias!

Sempre converso e planejo as aulas com os regentes da sala para alinharmos o trabalho para superar as dificuldades individuais e da turma. Após a sondagem diagnóstica para identificarmos a hipótese de escrita de cada estudante é hora de por a mão na massa, explorando os aspectos da alfabetização e contribuindo de forma significativa com o processo de aprendizagem. Sempre exerço o papel de mediadora.  Promovo a interação do aluno com a tecnologia, mudando a sua forma de aprender e a maneira de lidar com elas, além de permitir o trabalho com a escrita e a leitura e também com outras áreas do conhecimento, como Matemática, Ciências, História, Geografia.

Costumo trabalhar com softwares livres e plataformas gratuitas. Algumas possibilitam o trabalho também off-line, o que facilita e não frustra as crianças quando existe algum problema com o acesso à Internet ou com a rede na escola.

Os jogos digitais têm um papel fundamental durante o processo de alfabetização. Ao mesmo em que eles conseguem desenvolver a concentração, o raciocínio lógico e a colaboração entre as crianças, incentivam a leitura e a escrita. O ato de jogar exige uma movimentação mental e, em muitos momentos, a criança tem que colocar em prática o aprendizado adquirido para avançar pelas fases, testando hipóteses, explorando sua espontaneidade e criatividade. Os jogos não são apenas uma forma de divertimento, são meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual, construindo através da experimentação uma transição entre o mundo real e o mundo imaginário, além de favorecer a apropriação e interpretação dos recursos linguísticos primordiais a alfabetização

Procuro estimular através do jogo digital a colaboração na aprendizagem como observar, identificar, conceituar, relacionar, diferenciar e inferir, observando nos alunos a construção de novos saberes e também de saberes adquiridos na sala de aula.

Compartilho com vocês dois programas que costumo utilizar com os alunos para trabalhar:

Plataforma Pé de Vento, disponível no Educopédia: insere o aluno em um ambiente de aprendizagem e propõem uma aventura gamificada. O jogo é um grande caça ao tesouro e, conforme o jogador avança nas atividades, são apresentadas a ele personagens e histórias.  Sempre procuro nesta plataforma aproximar o virtual e o concreto. Por exemplo, na plataforma existe animais, como o sapo. Faço perguntas provocadoras aos alunos, como:quem já viu um sapo? Como ele é? Como é sua cor? Onde ele vive? Quais letras utilizamos para escrever sapo? Quais outras palavras que começam com S? Como é o Som do S? A plataforma é um facilitador por não precisar da Internet. Ela pode ser baixada e trabalhada off-line. Costumo agrupar as crianças com dificuldades com crianças que não possuem tanta dificuldade, respeitando a hipótese de escrita, para que as crianças avancem, incentivando a colaboração, promovendo trocas e facilitando o aprendizado (leia mais sobre essa prática aqui).  Tenho o hábito de realizar um diário de bordo de voz, usando o programa Audacity, que tem a função de gravar a voz. Desse modo exploramos a oralidade, uma vez que as crianças devem registrar o que mais gostaram na aula e na atividade. Desta forma também consigo realizar uma avaliação da aula e trocar informações com os docentes

Brincando com o Ariê: o leãozinho Ariê guia as crianças em brincadeiras em que, além de associar as palavras a objetos, as crianças trabalham o nome próprio e a coordenação motora. O programa tem várias fases e, em algumas delas, a Matemática também está presente.  Neste programa, o jogador é convidado no início do jogo a inserir o seu nome. Nessa hora, aproveito para explorar o nome próprio com os alunos do 1º ano e também enfatizar a letra com a qual se inicia, faço provocações, como: Quem sabe escrever o nome? Em roda com as crianças, trabalho a parlenda “Se eu fosse um peixinho”, quem for chamado tem de encontrar no meio da roda a ficha com o seu nome e ficar com ela para iniciarmos o jogo no computador , uma brincadeira que desperta a oralidade, imaginação e a criatividade e aproxima as crianças das tecnologias,  dando os primeiros passos na leitura e na escrita, tudo isso em forma de experimentação.

Quando anuncio o final da aula, costumo ouvir um sonoro “ahhhh” e um “ehhhh” quando anuncio que na próxima semana tem mais.

E você como usa as tecnologias na alfabetização? Conte para nós, estou curiosa!"


Débora Garofalo é formada em Letras e Pedagogia, com especialização em Língua Portuguesa e, neste ano, iniciou o mestrado em Linguística Aplicada, Letramento Digital. Desde 2015 atua como professora orientadora de Informática Educativa do 1º ao 9º ano. Essa é uma disciplina do currículo da rede Municipal de São Paulo que integra as tecnologias ao processo de ensino aprendizagem do currículo de diferentes áreas do conhecimento.

Compartilhe este conteúdo:
facebook-color pinterest-color Created with Sketch. whatsapp-color

Tags

Blog Tecnologia na Educação Alfabetização

Tags

Guias
Alfabetização

Assuntos Relacionados

Diagnóstico inicial

5 princípios para a hora de pensar numa sondagem na alfabetização

Alfabetização

“Quando os especialistas pararem de gritar uns com os outros, o problema da alfabetização estará resolvido”

Formação

Em 2018, invista em formação

Associação Nova Escola
Fale Conosco

    Produtos

  • Nova Escola Box
  • Planos de Aula
  • Cursos
  • Bem-estar
  • Notícias
  • Revista Digital
  • Gestão Escolar
  • BNCC na prática
  • Vagas e Oportunidades

    Institucional

  • Fale Conosco
  • Quem Somos
  • Seja Parceiro
  • Trabalhe Conosco
  • Termos de uso

Newsletter

Quero receber novidades!

Redes Sociais

  • Facebook Nova Escola Twitter Nova Escola Instagram Nova Escola Linkedin Nova Escola Youtube Nova Escola

Associação Nova Escola © 2019 - Todos os direitos reservados.

Mantenedora

Fundação Lemann