Pokémon invadiu a escola. E agora?
Conheça o funcionamento desse jogo que virou uma febre mundial e saiba como utilizá-lo nas aulas de várias disciplinas
05/08/2016
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Jornalismo
05/08/2016
Pokémon Go. Se você ainda não sabe do que se trata, temos um recado importante: com certeza, seus alunos não só sabem como passam boa parte dos intervalos jogando o videogame de realidade aumentada que fisgou de crianças a adultos. Lançado há um mês e meio nos Estados Unidos, a chegada do jogo no Brasil foi ansiosamente aguardada. Na última quarta-feira, quando finalmente, eles chegaram, a busca pelo termo “Pokémon Go” teve um pico no Google.
Portanto, não há o que discutir. Pokémon Go é uma realidade. Mas, como ele funciona? Aliando a lógica e os personagens do desenho animado da década de 1990 à geolocalização do smartphone e a tecnologia de realidade aumentada, a proposta é que a pessoa cace os monstrinhos caminhando. É necessário ligar o GPS do celular e habilitar que o software utilize a câmera. Então, você sai andando por aí, enxergando o mundo pela tela. Quando o telefone vibra, apareceu um Pokémon. Ao clicar em cima dele, o jogo capta a imagem da sua câmera e o personagem aparece no ambiente real. Você pode encontrar um Pokémon em cima da sua mesa ou na camiseta de alguém, por exemplo. Cada um deles tem uma característica específica e pode ser aquático, terrestre ou voador. Então, perto de uma fonte, é provável que você encontre vários personagens que vivem na água.
Para capturar o Pokémon, é necessário atingi-lo com uma pokébola. E elas são obtidas em um pokéstop. A maioria deles está em monumentos e pontos de referência das cidades. Quando o jogador está próximo de um “stop”, aparece uma moeda azul. Basta clicar nela e aparecerá uma foto do local. Ao rodar a moeda, surgem pokébolas e ovos pra você se abastecer. Quanto mais pokémon capturar, maior o nível que você alcança no jogo. No nível 5, por exemplo, pode-se entrar nos ginásios e participar de batalhas.
Na sala de aula, a discussão sobre o impacto do jogo é inevitável. Há um novo comportamento sendo construído e ele traz implicações para todos nós. Como as pessoas ficam nas ruas, com o celular na mão, sem olhar para os lados, existe um risco grande de acidentes e até assaltos. Além disso, é possível aproveitar as ferramentas do jogo para desenvolver atividades em várias disciplinas. Conversamos com o professor Alan Costa, pesquisador associado do NACE Escola do Futuro da USP e gestor técnico de Esportes e Lazer da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo. Ele nos deu algumas ideias para inspirar o seu trabalho em várias disciplinas. Confira abaixo:
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