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Jornalismo

A morte de Eduardo Campos (1965-2014), noticiada na reportagem de capa de Veja da semana de 20 de agosto de 2014 (ed. 2387), pode mudar o rumo das eleições de 2014. Não é a primeira vez que um acontecimento importante muda os rumos da sucessão presidencial. Confira cinco eleições em que as polêmicas mudaram o rumo da História e discuta com a turma

Eduardo Campos, governador de Pernambuco, em palestra no Exame Fórum - Como aumentar nossa produtividade. 2014: Acidente mata candidato às vésperas da eleição O candidato do PSB Eduardo Campos (1965 - 2014), terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, faleceu em um acidente de avião, pouco menos de dois meses antes do primeiro turno. Sua substituição por Marina Silva (PSB), até então candidata a vice, pode mudar os rumos da campanha. Foto: Luiz Maximiano Tancredo Neves, governador de Minas Gerais e candidato do PMDB à Presidência da República. 1985: Tancredo Neves falece antes de assumir Primeiro presidente eleito após 21 anos de governo militar, Tancredo Neves (1910 - 1985) não assumiu o cargo. Na véspera da posse, em 14 de março de 1985, o político foi internado por conta de um tumor que havia se rompido em seu abdômen, falecendo sete dias depois. Quem recebeu a faixa presidencial foi seu vice, José Sarney. Foto: Manoel Novaes Jânio Quadros, prefeito da cidade de São Paulo. 1960: Vitória e renúncia de Jânio Quadros Apesar da popularidade de Juscelino Kubitschek (1902 - 1976), foi o representante da oposição Jânio Quadros (1917 - 1992) que ganhou a disputa por sua sucessão. Apesar disso, a vice-presidência - cargo eleito separadamente na época - ficou com João Goulart (1919 - 1976), do mesmo partido de JK. Em 1961, Quadros sente dificuldades para governar sem ter maioria no congresso e renuncia, deixando Goulart em seu lugar. Foto:Antonio Ribeiro Juscelino Kubitschek, político mineiro, foi presidente do Brasil entre 1956 e 1961. 1955: Dificuldades para a posse de JK Em 1955, não havia segundo turno nas eleições presidenciais. Assim, Juscelino Kubitschek se elegeu com apenas 36% dos votos. O resultado fez com que os adversários tentassem impedir sua posse. O então Ministro da Guerra, General Henrique Lott (1894 - 1984), organizou um levante militar, que afastou a oposição da presidência e colocou Nereu Ramos (1888 - 1958) no cargo até a posse dos eleitos. Foto: Darcy Trigo Presidente do Brasil Júlio Prestes que não tomou posse. Crédito: Wikimedia Commons 1930: O fim do Café com Leite A eleição de 1930 foi a última da fase conhecida como República Velha, iniciada com a proclamação da República, em 1889. O pleito também encerrou a chamada política do Café com Leite, em que os estados de Minas Gerais e São Paulo se revezavam na indicação do candidato que seria apoiado pelo presidente em exercício. Júlio Prestes (1882 - 1946), que era paulista, foi apoiado por Washington Luís (1869 - 1957), do mesmo estado. O rompimento do acordo foi um dos motivos da Revolução de 1930, que impediu a posse de Prestes. Crédito: Wikimedia Commons
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