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Jornalismo

O que muda nas aulas quando se aplica a sala de aula invertida?

PorClaudio Sassaki

21/11/2016

Olá, educadores! Tudo bem?

Continuando a nossa série de posts sobre práticas educacionais inovadoras, vamos falar sobre a sala de aula invertida. Nessa metodologia, o professor propõe um conteúdo e os alunos já entram em contato com ele, em casa, por meio de materiais digitais como videoaulas, apresentações e podcasts, antes mesmo da aula sobre o tema.

Isso não significa que o papel do professor some. Após o estudo individual, os alunos vão para a sala de aula tirar dúvidas, debater, trazer assuntos complementares e desenvolver projetos e atividades em grupo. Justamente o contrário do sistema tradicional, em que o aluno aprende em uma aula expositiva primeiro e faz a tarefa de casa sozinho, depois.

Essa abordagem gera oportunidades de aprendizagem significativas, já que a turma, presencialmente, consegue explorar um assunto em profundidade e criar a partir do conhecimento adquirido. Além disso, a proposta respeita o tempo de aprendizagem de cada aluno, já que ele pode selecionar qual conteúdo assistir em casa, em que ordem acessar os materiais, revê-los sempre que houver uma dificuldade de compreensão e fazer pesquisas paralelas. Veja no infográfico abaixo mais informações sobre a metodologia:

O coordenador pedagógico Douglas Tinti, do Colégio Agostiniano São José, em São Paulo, conta que a metodologia passou a ser usada com as turmas do 1º ano do Ensino Médio e que, os alunos assistiam previamente aos disponíveis na plataforma e, depois, aprofundavam os conhecimentos presencialmente. “Percebemos que a sala de aula invertida mudou o processo de ensino e aprendizagem porque os alunos se tornaram mais autônomos e protagonistas de seus aprendizados”. Segundo ele, os docentes também começaram a se motivar para desenvolver suas próprias videoaulas e disponibilizá-las aos alunos.

Por meio dos relatórios gerados pela Geekie, o coordenador percebeu que, após seis meses da implantação da nova metodologia, o número de alunos com nível baixo de proficiência diminuiu significativamente - enquanto isso, os demais níveis aumentaram, com alunos chegando até o nível 5, o máximo, de desempenho.

E você, já teve uma experiência de sala de aula invertida? Adoraria ouvir seus relatos!

Até a próxima,

Claudio Sassaki

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