As situações didáticas de Geografia
As aulas de Geografia devem incentivar não só a observação do espaço, mas também a interpretação de fatos e a relação entre eles
PorRodrigo RatierAmanda PolatoBeatriz Santomauro
31/05/2008
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Jornalismo
PorRodrigo RatierAmanda PolatoBeatriz Santomauro
31/05/2008
A turma deve ser chamada a observar, descrever, comparar e analisar cenas do cotidiano que possam exemplificar esses conteúdos (veja acima). Pensando nisso, Silvia Cristina Reis Costa Oliveira, que leciona para a 3ª série na UEB Professora Luzenir Mata Roma, em São Luís, propõe a confecção de representações cartográficas do bairro e do trajeto até a escola. Antes disso, as crianças ganharam repertório, conhecendo mapas de verdade e localizando, no do Brasil, regiões, tipos de vegetação e atividades econômicas.
1. Leitura e escrita sobre Geografia
O que é: Atividades em que a garotada tem contato com textos de diversos gêneros (informativos e literários), tanto por meio da leitura quanto da produção escrita. Os objetivos devem ser conhecer ou aprofundar um assunto, saber como um autor encara determinado problema, confrontar opiniões e incrementar o repertório de informações.
Quando propor: Uma vez por semana.
O que a criança aprende: A ler para buscar informações, pesquisar, estudar, tomar notas, formular perguntas e comunicar idéias levando em conta seus objetivos e o interlocutor.
O que é: Elaborar, ler e interpretar a linguagem dos símbolos gráficos, como fotografias comuns, aéreas ou de satélite, mapas, tabelas, gráficos e desenhos. Essas formas representam fenômenos, ajudam na compreensão do espaço e apuram a noção de localização (leia o quadro ao lado). Os mapas podem passar informações diversas, como pontos de referência, escalas que indicam distâncias, legendas que mostram relevo ou temperaturas. Já as fotografias apresentam vários planos e registram a memória coletiva de uma sociedade. Os dois tipos, diferentemente de um texto, têm a qualidade de adotar convenções universais que são entendidas por diversas culturas, não importando o idioma. Além disso, as imagens complementam informações e normalmente chamam ainda mais atenção do que os textos. Porém, assim como os mapas, devem ser lidas do mesmo modo como se lêem textos: para obter informações, conhecer alguma temática ou fazer comparações. O mapa é a base, uma espécie de quadro-negro para a Geografia.
Quando propor: Em todas as aulas da disciplina.
O que a criança aprende: A desenvolver o raciocínio espacial e a compreender informações contidas em mapas e gráficos, além de aplicar conceitos cartográficos.
O que é: Saída organizada para pesquisa. Ao ir para fora da escola, a turma é aproximada do objeto de estudo e encaminhada para uma análise do que está sendo visto. Isso abrange a História e a organização e as intervenções sociais. Os trabalhos de campo podem se dar em locais do entorno da escola e em outras áreas do município ou da região. O importante é o observador entender os lugares, conversar com pessoas, coletar informações e registrar. Antes das saídas, leia e busque dados que podem ajudá-lo durante a visita, ensine formas de registro e de coleta de dados. Entrevistas e pesquisas prévias e posteriores são essenciais.
Quando propor: Sempre que for possível e necessário entrar em contato com o objeto de estudo.
O que a criança aprende: A desenvolver a percepção para ler a paisagem, registrar, compreender e construir um olhar aguçado para os fenômenos geográficos.
Quer saber mais?
CONTATOS
EMEF Cleómenes Campos, R. Bartholomeu C. Bueno, 268, 05089-090, São Paulo, SP, tel. (11) 6104-4528
UEB Professora Luzenir Mata Roma, R. da Pedreira, 65099-070, São Luís, MA, tel. (98) 3241-5789
BIBLIOGRAFIA
A Geografia na Sala de Aula, Ana Fani Alessandri Carlos, 144 págs., Ed. Contexto, tel. (11) 3832-5838, 24 reais
INTERNET
Em Viagem do Conhecimento, guia para professores
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