Dia das Mulheres: 20 conteúdos para se inspirar e levar a temática para a sala de aula
Aprofunde-se no assunto com sugestões de leituras para refletir sobre as desigualdades de gênero e como promover o respeito e a valorização das mulheres desde cedo
O mês de março está se aproximando, e com ele, vêm as reflexões em torno do Dia das Mulheres – uma data que tem origens históricas: desde o século 19, as mulheres que faziam parte de movimentos operários se organizavam nos Estados Unidos e em países europeus, em luta pelos seus direitos. A partir disso, os movimentos feministas pelo mundo ganharam força pelo mundo.
Pautas relacionadas à conquista de melhores condições de trabalho, direito ao voto e equidade de gênero estiveram entre as prioridades dessas lutas. Em 1977, a Organização das Nações Unidas (ONU) decretou o 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. Para saber mais, confira aqui a explicação completa por trás desse marco.
Esse dia pode ser uma ótima oportunidade para se pensar em como a desigualdade de gênero está presente na Educação, e em como promover o respeito e a valorização das mulheres desde cedo — não apenas em março, mas durante o ano todo. Por isso, separamos 20 conteúdos do acervo da NOVA ESCOLA para refletir sobre a temática, conhecer experiências inspiradoras e também sugestões de caminhos para trabalhar o assunto com a sua turma.
Calendário 2022: datas e temas para inspirar suas aulas
Esse NOVA ESCOLA BOX oferece um calendário para uso pessoal ou da equipe, que pode apoiar o planejamento das aulas de diferentes componentes curriculares com sugestões de atividade sobre temas que marcarão o próximo ano.
As origens desta etapa de ensino são muito relacionadas ao ato de cuidar, e como as tarefas vinculadas aos cuidados são historicamente ligadas às mulheres, não surpreende que elas sejam maioria entre as profissionais. Hoje o entendimento sobre o papel do professor da Educação Infantil é outro e muito mais amplo, e nesta reportagem as professoras compartilham as suas trajetórias, e apontam como a profissão foi modificada pela pandemia.
Para garantir direitos mais igualitários, é preciso desmistificar as questões de gênero na escola e fugir da desinformação. Por isso, entenda como essa discussão não interessa apenas às mulheres, e qual é o papel dos educadores nessa história.
Assim como outras efemérides que temos no calendário escolar, a temática da equidade e a valorização das mulheres não deve ser pautada apenas em março. Entenda, nesta reportagem, a importância de se levar o assunto para a sala de aula durante todo o período letivo.
Esse é um desafio que está posto desde antes da pandemia: as meninas são mais vulneráveis para abandonar os estudos por motivos relacionados ao trabalho doméstico, violência sexual, casamento precoce e gravidez indesejada. Por isso, saiba mais sobre o assunto e conheça estratégias para apoiá-las a continuarem na escola.
Apesar de serem maioria na Educação Básica, poucas profissionais chegam a ocupar lugares de liderança. Entenda como a desigualdade de gênero está presente na Educação conferindo relatos de educadoras que viram de perto a discriminação conforme avançaram em suas carreiras. Elas também compartilham como é possível mudar isso nas escolas e construir um futuro com mais equidade para as meninas.
A literatura é uma ferramenta poderosa para envolver os alunos nas discussões e lutas pela equidade. Essa é a estratégia utilizada pela professora Camile Baccin De Moura para promover os debates sobre ancestralidade, pertencimento, identidade e racismo. Ela apresentou autoras como Conceição Evaristo, Angela Davis, Chimamanda Ngozi Adichie, Djamila Ribeiro, Lélia Gonzalez, bell hooks e Grada Kilomba para adolescentes do Ensino Médio. Conheça o projeto e saiba também como é possível replicá-lo na sua realidade.
Finalista do Prêmio Global Teacher Prize, considerado o Nobel da Educação, a educadora Débora Garofalo compartilha sua trajetória para ressaltar a importância de se ensinar, desde cedo, que o lugar das meninas é também na área da tecnologia (e em qualquer outra que elas quiserem).
Ao lembrar dos principais pensadores da Educação, é possível que pense em nomes como Paulo Freire, Jean Piaget e Lev Vygotsky. No entanto, engana-se quem acredita que não tivemos mulheres que marcaram a área — para além das milhares de educadoras que fazem isso diariamente em cada escola do Brasil. Neste conteúdo, conheça sete mulheres que contribuíram para refletir e transformar a Educação.
Confira sugestões de produções audiovisuais para usar como ponto de partida para discutir e refletir questões ligadas a mulheres, seus papéis e sua representação na sociedade.
Não é preciso ir longe para encontrar mulheres inspiradoras. Essas figuras podem ser as mães, tias, avós, irmãs ou qualquer figura feminina das crianças. Saiba como se aproximar das famílias dos pequenos e promover essa troca de histórias na Educação Infantil.
Que tal utilizar a temática para avançar na leitura e escrita dos alunos? A professora Mara Mansani compartilhou três propostas para estimular o respeito e a valorização das mulheres desde cedo.
Diversificar a autoria dos livros trabalhados em sala de aula é uma forma de valorizar a diversidade enquanto estudam os diferentes gêneros textuais, além de apresentar novos pontos de vista, e ainda estimular a autoestima e a identificação das meninas, que podem se ver representadas nessas escritoras. Entenda, nessas reportagens, como é possível fazer esse trabalho nos anos finais do Ensino Fundamental – e de bônus, confira aqui 12 sugestões de autoras para apresentar aos seus alunos.
Nos anos iniciais, explore desde as trajetórias das famílias até as marcas deixadas por figuras femininas ao longo de toda a história. Para isso, esses conteúdos vão auxiliar a construir propostas efetivas, que envolvam o estudo dos papéis das mulheres desde as primeiras sociedades humanas, e também a sua luta por emancipação.
Desde a Educação Infantil, é preciso desmistificar que existam brincadeiras (ou brinquedos) de menina e de menino. Romper essa lógica é garantir experiências mais ricas para todos. Entenda como promover jogos e atividades que permitam uma maior liberdade de escolhas independente do gênero.
Para preparar as atividades, confira algumas sugestões de como a temática pode ser trabalhada com a sua turma, visando inspirar uma reflexão sobre as conquistas femininas e as desigualdades que ainda persistem.
Como organizar e cuidar do espaço escolar
Esse vai especialmente para gestores: um NOVA ESCOLA BOX inteirinho que vai destacar a importância pedagógica do espaço escolar e refletir sobre planejamento.
Este jogo pode ser utilizado para aproximar todos os alunos da Matemática. Nessas reportagens, compreenda por que uma proposta como essa é tão interessante; veja como fazer esse trabalho nos anos iniciais; e conheça ainda sugestões de materiais sobre a história das mulheres no xadrez.
Um trabalho semelhante ao anterior pode ser feito nos anos finais ao aproximar as adolescentes das Ciências Exatas – e este conteúdo destaca como fazer esse trabalho. Combater os estereótipos de gênero que ainda cercam a aprendizagem e dar voz às meninas, valorizando seu raciocínio, é a saída para mantê-las engajadas.
Assim como na Matemática, a área da Ciência como um todo, historicamente, foi vista como um assunto “de meninos/homens”. Para ajudar a desmistificar esse tópico, conheça a participação das mulheres no campo científico ao longo da história e veja como estimular a participação de todos nas aulas de Ciência nos anos iniciais.
Apesar de muitos livros de história invisibilizarem o papel das mulheres medievais, elas foram princesas, copistas, camponesas e muito mais. Ampliar o entendimento sobre elas permite uma melhor compreensão dessa sociedade — além de desconstruir estereótipos. Saiba mais sobre a vida dessas figuras durante a Idade Média, e confira dicas de como levar esses tópicos para a sala de aula.
Que tal trabalhar o gênero de carta, previsto na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), enquanto fomenta a valorização e o respeito às mulheres? Nesses conteúdos, reunimos informações sobre este tipo de texto, e preparamos orientações de como levar a proposta para os alunos de 3º e 4º ano, e também alguns passos para avaliar essas produções.