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Jornalismo

Ensino remoto: como tirar o melhor proveito do Google Classroom

Com a sala de aula virtual do Google, o professor pode passar atividades, corrigir tarefas e até marcar aulas, além de centralizar o uso com outras ferramentas

PorVictor Santos

03/08/2020

A ferramenta Google Classroom permite que o professor crie um ambiente on-line para oferecer atividades e devolutivas para sua turma, agregando outras ferramentas e arquivos   Crédito: Getty Images

O centro de qualquer ambiente escolar é a sala de aula. Com a pandemia do novo coronavírus, que fechou as escolas e obrigou professores e alunos a se apropriarem de ferramentas digitais para seguir com o ensino – agora a distância – tornou-se necessária a existência de algum ambiente on-line que centralizasse todo o processo de trocas e de construção do conhecimento. Para boa parte dos docentes, o ponto de partida desse trabalho remoto passou a ser a sala de aula virtual do Google, conhecida popularmente como Google Sala de Aula ou Google Classroom.

“O Classroom é como um coração, o professor pode usá-lo para centralizar todo o seu trabalho e depois migrar para outras possibilidades”, diz Renata Capovilla, formadora de professores e capacitadora do Google For Education, plataforma educacional colaborativa da empresa de tecnologia. Segundo ela, essa ferramenta simplifica o trabalho colaborativo e promove uma comunicação integrada entre professores e alunos. “O professor pode desenvolver atividades, distribuir tarefas e dar devolutivas, abrir a agenda do aluno, tudo pelo Classroom”, explica. “Também pode marcar reuniões e atividades síncronas, sempre com a possibilidade de acoplar nele todas as outras ferramentas Google”.

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Por envolver tantas potencialidades, o processo de iniciar os trabalhos com o Google Sala de Aula pode ser um pouco desafiador. Por isso, NOVA ESCOLA procurou ouvir dos próprios educadores quais são as principais possibilidades dessa ferramenta, em busca de consolidar uma experiência de ensino que seja satisfatória para professores e estudantes.

Desafios iniciais: tutorial pode ajudar alunos

“No primeiro momento, houve uma euforia e um choque para usar o Google Classroom”, comenta a professora Ana Maria Marcondes de Jesus, que atua na rede estadual de São Paulo (SP), dando aulas de Biologia e Prática de Ciências no Ensino Médio. Ela conta que os professores e estudantes do estado obtiveram uma conta institucional do Google, permitindo o acesso ao amplo pacote de ferramentas voltadas à Educação. Mas essa movimentação não conquistou os alunos logo de cara. “No início, houve muita resistência dos alunos na utilização do e-mail institucional. Notei que muitos não tinham familiaridade com e-mails e ferramentas educacionais. Termos como ‘anexar’ e ‘e-mail institucional’ eram enigmas para eles”, comenta Ana Maria.

Adriana Vitoriano, que também trabalha na rede estadual paulista, como professora de Química para Ensino Médio em São Bernardo do Campo (SP), teve de lidar com um cenário semelhante. “Alguns alunos não sabiam que tinham um Gmail no celular para acessar a PlayStore [loja para aparelhos de aplicativos com sistema operacional Android]”, relembra a professora, “e houve uma resistência ao uso do e-mail fornecido pela Secretaria de Educação, pois não vinha com o nome deles, e sim, com o número identificação no sistema (RA)”. À falta de personalização somaram-se problemas com senha de acesso e até mesmo no uso da plataforma via celular. “A visão no computador é diferente da visão no celular”, enfatiza Adriana.

Dessa forma, as duas professoras – que já tinham experiências prévias com o Classroom – investiram numa espécie de letramento tecnológico, para então começar as suas atividades on-line. “Precisei tirar o pé do acelerador, e ensinar a linguagem tecnológica, então montei apresentações explicando passo a passo, traduzindo cada palavra e cada ferramenta. Além disso, enviei tutoriais, e ainda fiz atendimentos por vídeochamadas e WhatsApp”, detalha Ana Maria. Já a professora Adriana começou os trabalhos com uma vídeoaula via Google Meet. “Ali, expliquei aos alunos como obter os acessos para as atividades, materiais e prazos de entrega, e deixei postado no Classroom de todas as salas [virtuais]”.

Por onde começar a usar o Google Sala de Aula: criando uma turma

Para criar uma sala de aula no Classroom, basta fazer login no seu Gmail e selecionar o ícone dos vários pontinhos no canto superior direito, e escolher a opção Google Sala de Aula (um ícone de lousa). É possível, ainda, entrar diretamente na página do Classroom. Após apertar o botão “continuar”, o processo é bastante intuitivo: o professor cai numa tela em que basta clicar no ícone de “mais” no canto superior direito, e selecionar a opção “Criar turma”.

Criada a turma, a visão inicial do professor inclui o nome da sala, acompanhado de uma imagem de capa (que pode ser alterada nas opções laterais “Selecionar tema” e “Fazer upload da foto”) e do código da turma. Acima dessa imagem, o professor observa quatro abas: Mural (que é a página inicial), Atividades, Pessoas e Notas.

Em relação ao Mural, sua dinâmica é muito parecida com a do Facebook, permitindo aos professores realizarem publicações gerais que podem ser visualizadas e respondidas pelos alunos – no ícone de engrenagem no lado superior direito, o professor tem acesso às configurações e pode editar as funcionalidades do mural.

Para adicionar os alunos ou incluir outros professores à sala, são duas opções: a primeira é clicar na aba “Pessoas” e adicioná-los por meio dos seus endereços de e-mail. A segunda é compartilhar o código da turma, e cada aluno abre o Classroom com sua conta no Gmail e clica no ícone de “mais”, mas ao invés de selecionar “Criar turma”, escolhe a opção “Participar da turma”, digitando ali o código.

 

Como criar atividades em sua sala de aula Google

“Na escola em que trabalho, foi criada uma sala virtual para cada turma, e professores e estudantes receberam e-mails com contas institucionais para o acesso ao Google Classroom”, relata o professor Marcelo Costa, que dá aulas de Educação Física para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, na rede estadual de Curitiba (PR). Em sua experiência com a ferramenta, ele destaca as várias possibilidades, como a disponibilização de conteúdos em diversos formatos, como texto e vídeo. “Além de dialogar com os estudantes por meio do Mural, o professor pode criar e enviar atividades e avaliações, assim como acompanhar, por meio das devolutivas dos estudantes, se está ou não atingindo os objetivos planejados”, diz.

Para utilizar esses recursos, é importante começar pela criação das atividades. Novamente, é um passo bastante intuitivo – basta ir até a aba Atividades e clicar no botão “Criar”. Na sequência são listadas as opções: Atividade, Atividade com teste, Pergunta, Material, Reutilizar postagem e Tópico.

A especialista Renata Capovilla nos ajuda a entender todas essas opções, começando pela última da lista. “A opção ‘Tópico’ no seu Classroom é basicamente para fazer a organização de conteúdos para o aluno. Você pode criar disciplinas, como ‘Ciências’, ‘História’, ‘Matemática’, por exemplo”, explica a capacitadora Google. Quando você cria alguma atividade por meio das outras opções desse menu ‘Criar’, terá a opção, na hora de submeter, de escolher a qual tópico/disciplina pertence essa atividade.

Já a opção ‘Reutilizar postagem’ oferece a possibilidade de importar uma atividade já feita em outro Classroom e colocá-la nessa sala de aula virtual que está sendo montada. Esse recurso é bastante útil para professores que dão aulas em muitas turmas e em diferentes escolas. “Clicando nessa opção ‘Reutilizar’, o Classroom vai abrir todas as turmas do professor. Assim, é possível escolher a turma, e dentro dela, localizar a atividade que deseja reutilizar. Após selecionar a atividade, o Google vai importar a postagem daquele Classroom para esse que você está usando no momento”, resume Renata.

A opção ‘Material’, por sua vez, é utilizada quando o professor não deseja cobrar nenhuma devolutiva do aluno – o foco é apenas disponibilizar materiais de estudo em diferentes formatos. “Por isso, nessa opção, não há nenhum recurso na barra lateral relacionado a notas e datas de entrega”, observa a formadora de professores.

As demais opções envolvem criação de conteúdo. A opção “Pergunta” pode ser usada para testes, sejam do tipo com perguntas de resposta curta ou de múltipla escolha. “Serve para uma consulta mais objetiva, em que o professor precisa de uma resposta rápida do aluno, e evita a  necessidade de criar e enviar um formulário mais elaborado”, destaca Renata. Se a ideia do professor é justamente um formulário, então é clicar na opção “Atividade com teste”. “Se o professor não tem tanta familiaridade com o processo de entrar no Google Drive e criar um formulário, essa opção ajuda a criar um Forms ali mesmo, dentro do Classroom”, diz.

Por fim, a opção “Atividade” é a mais utilizada pelos educadores, e não à toa aparece em primeiro na lista. Inicialmente, o professor pode digitar um título e as instruções para a atividade. Mas aqui tem uma dica importante. “Apesar do preenchimento do campo ‘Instruções’ aparecer como opcional, eu sempre recomendo que o professor preencha o campo, porque ele é a porta de entrada para o seu aluno”, explica Renata. Uma boa dica, recomenda, é “usar a instrução em tópicos porque o aluno bate o olho e sabe o que tem que fazer, item a item”. “E ainda dá para dividir por etapas numeradas e usar emojis de carinhas e setas, por exemplo”, completa.

 

Como agregar vídeos, slides e documentos a uma atividade

Abaixo do campo “Instruções”, aparecem os dois botões que são o verdadeiro “pulo do gato” em relação às funções de centralização das atividades e ferramentas proporcionada pelo Google Classroom: os ícones “Adicionar” e “Criar”.

Esses ícones ilustram bem aquilo que a capacitadora Renata Capovilla aponta como principal característica dos recursos do Google para a Educação. “Para tudo, você tem mais de uma forma para atingir determinado objetivo”, diz ela. Para entender melhor: se o professor produz ou deseja produzir conteúdos educacionais por meio do Google Docs, formulários ou apresentações de slides, é possível anexar tudo isso nessa atividade no Classroom por meio desses botões.

Ao clicar em “Adicionar” e “Google Drive”, é possível adicionar no Classroom qualquer coisa que está no seu Drive – seja um Forms ou outro conteúdo produzido com ferramentas Google, ou mesmo arquivos em PDF, áudio e outros formatos. Já a opção “Link” permite adicionar o endereço (URL) de qualquer site ou página da internet – basta colar o link nesse campo. A opção “Arquivo” leva ao mesmo caminho da opção “Google Drive” – e clicando na aba “Upload”, dá para subir algum arquivo que está salvo apenas no seu computador, e disponibilizá-lo no Classroom. Por fim, a opção “YouTube” permite adicionar algum vídeo (se o professor tiver seu próprio canal, dá para subir um vídeo por ali), fazendo uma busca interna ou colando o link/endereço de URL do vídeo. O vídeo fica incorporado à atividade, o que torna mais atraente do que fazer o aluno abrir um link externo, assistir e depois voltar à atividade.

Já as opções do botão “Criar”, como o próprio nome indica, são úteis para quando o professor está montando a aula e ainda vai produzir um conteúdo de alguma ferramenta Google. Todas as ferramentas aparecem listadas ali: Documentos, Apresentações, Planilhas, Desenhos e Formulários. Dessa forma, quando o professor sobe (faz o upload de) uma atividade produzida em uma dessas ferramentas Google, abre-se a possibilidade de realizar uma atividade colaborativa.

“Clicando na caixinha à direita, surgem três opções: posso permitir que os alunos visualizem esse arquivo, que eles editem esse arquivo, ou ainda posso mandar uma cópia para cada um”, detalha a especialista Renata Capovilla. “Nessa segunda opção em que os estudantes podem editar, todos os alunos dessa minha sala de aula poderão entrar nesse mesmo arquivo, e trabalhar juntos”. Na opção “Enviar uma cópia para cada aluno”, o Classroom transforma esse arquivo único em uma cópia para cada aluno, com seu nome. Dessa maneira, o aluno sabe em que documento ele vai trabalhar.

 

Tarefas com data de entrega, espaço para devolutiva e pontuação

Disponibilizados todos os conteúdos, é o momento de focar no envio dessa atividade – controlado pela barra lateral. “No campo ‘Para’, o professor tem acesso a todas as salas de aula que ele tem no Classroom. Então, se eu dou aula em três turmas de 2º ano, eu não preciso entrar em cada sala e programar essa atividade. É só selecionar nesse campo que o Google vai mandar a atividade automaticamente para todas as turmas”, esclarece Renata. O mesmo ocorre no campo “Todos os alunos”: é possível filtrar e enviar somente para alguns alunos ou para grupos.

Logo abaixo vem o campo “Pontos”, em que o professor pode determinar quanto vale aquela atividade. Se o professor trabalha com pontuação cheia, ou seja, com pontos de 1 a 10, por exemplo, não há do que reclamar. Agora, se o professor tende a usar decimais, aqui há um problema. “Até o momento, as ferramentas Google não trabalham com decimais. Então, a dica é alinhar com a turma que o último número funciona como decimal”, ensina a especialista. Depois disso, surgem os campos “Data de entrega”, em que o professor delimita data e hora de postagem das devolutivas; “Tópico”, já detalhado anteriormente, e “Rubrica”, em que é possível detalhar melhor alguns parâmetros de correção, separando-os por temas e pontuação.

Após terminar de preencher todos os campos e fazer uma conferência, basta clicar no botão ‘Criar atividade’, no canto superior direito. “É possível, ainda, programar a atividade para que o aluno receba a tarefa em determinada data e hora, ou mesmo salvar como rascunho para finalizar ou enviar em outro momento”, acrescenta Renata.

As experiências de quem usou (e até inovou) nas aulas

Desde o fechamento das escolas, a professora Daniele Mélo, que leciona Ciências na rede municipal de Carnaíba (PE), tem experimentado as possibilidades de compartilhamento de arquivos na sala de aula do Google. “Nas salas do Classroom, nós disponibilizamos o conteúdo planejado em forma de arquivo Doc ou PDF”, conta ela. “Alguns professores também estão produzindo pequenos vídeos, formulários e Docs, enviando aos alunos pelo WhatsApp”.

Da mesma forma que aconteceu com outras professoras, Daniele encontrou dificuldades para consolidar o acesso dos alunos. “Apesar de já terem acesso à internet, muitos alunos não possuíam e-mail”, diz. Outra questão, aponta Daniele, diz respeito às devolutivas. “É um pouco complicado também. Alguns anexam no Classroom uma foto das atividades realizadas no caderno, outros não sabem ainda os passos para anexar as atividades, e alguns apenas avisam ‘Já fiz, professora’ nos comentários da atividade ou no mural do Classroom”.

Alunos têm a possibilidade de trabalhar coletivamente em algum documento, anexar atividades ou deixar comentários particulares para o professor

Outro ponto de atenção nesse processo de adaptação diz respeito a conscientizar os alunos a respeito de uma “etiqueta digital”. “Muitos alunos acreditavam que na educação on-line era possível usar as mesmas informações de quando jogam pela internet, como imagens de personagens e codinomes”, relata Daniele.

A professora Ana Maria também descreve a influência do uso da internet pelos alunos com a finalidade de jogos. “Havia, no início, uma impaciência e uma certa ansiedade de querer respostas automáticas, como em um jogo de videogame”, compara a docente, que após um trabalho dedicado que envolveu professores, coordenação e gestão escolar em formações para o uso de tecnologias, consolidou seu ensino remoto pelo Classroom.

“Junto com as primeiras atividades que enviei aos alunos, eu usei o Google Apresentações para montar um tutorial e na sequência fiz uma atividade que envolvia um questionário, por meio de formulários, além de inserir um link para acessar a apostila”, relembra a educadora. Mas não ficou só nisso. “Recentemente, fizemos uma atividade interdisciplinar de Biologia e Português sobre sustentabilidade. Os alunos assistiram ao documentário Lixo Extraordinário (2010), enviaram uma resenha crítica para a professora de Língua Portuguesa, e o fechamento foi uma live com o Tião Santos, um dos protagonistas do documentário”.

Já o professor Marcelo Costa se viu diante de um cenário complicado: como prosseguir com aulas de Educação Física em pleno isolamento social? Ele conta que encontrou a resposta apostando em Metodologias Ativas. “Realizei um desafio por meio do Google Classroom: confeccionar uma ou duas raquetes e uma peteca de Badminton, com materiais alternativos como cabide de arame, meias finas, garrafa pet, adaptando e jogando sem sair de casa”, conta.

Como devolutiva, o professor pediu a cada estudante um registro fotográfico da elaboração da raquete e das petecas, com upload dos arquivos no Classroom. “Após receber todas as fotos, incorporei mais uma ferramenta, o Google Fotos. Por meio da criação de um álbum de fotos nessa ferramenta, foi possível construir um verdadeiro mural virtual das raquetes e petecas, proporcionando uma interação ainda maior entre os alunos”, diz o professor. Assim como a atividade, o link do álbum virtual está disponível no Classroom da turma. Os próximos planos do professor incluem a confecção de uma espada de esgrima com jornais e outros materiais, e os alunos poderão fazer a devolutiva usando o TikTok.

Para a correção dessas atividades, a capacitadora Google Renata Capovilla dá o caminho. “Primeiro, vá até a aba das atividades e clique em cima da atividade que deseja corrigir – inclusive, essa tela inicial já traz um panorama das atividades entregues”, explica. “Então, você vai encontrar todas as atividades listadas. As que não foram entregues estarão marcadas como pendentes, e as entregues, como devolvidas. Aí, é só clicar em cima de cada uma delas e dar as notas”. Renata destaca que a ferramenta tem outra vantagem nesse aspecto: clicando no ícone de engrenagem no canto superior direito, é possível escolher a opção de copiar todas as notas direto para uma planilha.

Por fim, a professora Adriana Vitoriano enfatiza que além dessa facilidade nas correções e devolutivas, a aba ‘Notas’ (disponível apenas para professores) reúne um quadro de notas geral dos alunos, com data, nome da atividade, tópico/disciplina e a nota que cada aluno tirou.

“Com o Classroom, nós conseguimos centralizar tudo em uma única plataforma”, afirma Adriana. Ela diz que até para agendar aulas síncronas via Google Meet, o Classroom é um grande facilitador: dá para acessar a agenda do Google [o ícone aparece na aba de atividades] e selecionar data e horário para a aula. “Na nossa escola, usamos o Google Meet uma vez por semana, e depois da aula, postamos todo o material utilizado – Docs, Forms, Apresentações, links do YouTube – no Classroom. Disponibilizamos, inclusive, a gravação do Meet para quem não pode assistir ao vivo”.

Com isso, os professores entendem que depois de captar todas as possibilidades da sala de aula do Google, a grande probabilidade é que eles continuarão usando ferramentas como essa para dar suporte às atividades docentes. “O uso do Classroom traz o ensino mais próximo à realidade do aluno do século 21”, destaca a professora Adriana, um ponto com o qual o educador físico Marcelo Costa concorda. “A Educação 4.0 já está posta, e nossos estudantes nasceram na era digital. Vejo o Google Classroom como mais uma ferramenta à disposição de todos os que buscam uma Educação de qualidade aliada às novas tecnologias”.

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