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Jornalismo

É dia de feira: quarta-feira, sexta-feira, não importa a feira

PorPaula Peres

09/10/2019

Crédito: Duda Oliva

Olá!

Sou neta de feirante e, por conta disso, a semana na minha casa era organizada pelos dias em que minha avó ia trabalhar (quarta-feira, sábado e domingo) e os dias em que ela não ia. Sexta ela ficava em casa, mas em compensação, era o dia de feira no bairro. Hoje, o dia de feira perto da minha casa é o sábado, quando eu religiosamente vou almoçar um pastel de escarola e um caldo de cana sempre nas mesmas barracas. E eu tenho certeza que você também sabe qual é o dia da feira no seu bairro, mesmo que não frequente.

Quando minha avó se aposentou, a casa inteira demorou um tempinho para entender que as frutas, os legumes e as verduras não “apareceriam do nada” em nossa mesa se não fôssemos comprar! A mamata de ter sempre produtos fresquinhos havia acabado.

A professora Paloma Silva Santos, de Geografia, tinha em sua turma do 7º ano alunos que trabalhavam na feira livre do bairro na periferia de Aracaju (Sergipe) e eram alvo de preconceito por isso. Assim, ela desenvolveu um projeto didático que estudou exatamente a feira para falar sobre relações de trabalho, setores da Economia e a dinâmica entre a cidade e o campo. Ao final, os alunos começaram a sentir o que eu sinto desde pequena: um orgulho danado de ter as feiras na minha rotina. Para ler mais sobre o projeto da Paloma, clique aqui.

Alfabetização

Quando você pensa em avaliação, o que vem à sua mente? E o que eu ganho se eu acertar que você pensa em uma prova no formato “perguntas e respostas”?

Neste texto, nossa colaboradora Mara Mansani mostra como precisamos ampliar nossa visão sobre o que é um processo avaliativo, principalmente na Alfabetização. Leia o texto na íntegra.

Um abraço e até amanhã,

Paula Peres
Repórter de NOVA ESCOLA

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