Viajar é conhecer outras culturas, novas paisagens, novas pessoas e até novos pontos de vista. É um modo interessante e divertido de se enriquecer. E para quem precisa estar sempre aprendendo, como você, é indispensável. Nas páginas seguintes você vai encontrar seis roteiros de viagem preparados por professores para professores, tão diversificados quanto o próprio país. Cada um deles está ligado a um tema que merece ser explorado em sala de aula. Durante o passeio, além de fotografar os melhores momentos, você pode pesquisar materiais, registrar suas próprias impressões e anotá-las no álbum que ensinamos a fazer na página 50. Na volta, seus alunos vão adorar ouvir suas memórias. E refazer o roteiro com você em sala de aula, num bate-papo tão gostoso quanto a própria viagem. Aí, é só aproveitar o entusiasmo para desenvolver as atividades sugeridas também por nossos consultores.
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Guia Quatro Rodas Brasil 2004, 820 págs., Ed. Abril, tel. (11) 3037-6279, 34,95 reais
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ARTE por todo lado em São Paulo

O Masp e o interior do Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, dois marcos arquitetônicos paulistanos, e Rosa e Azul, de Renoir, obra prima universal. Foto: Leonardo Carneiro/Frederic Jean/Marco de Bari
Passar estas férias de janeiro em São Paulo será especialmente interessante porque no dia 25 o município completa 450 anos, com festas e eventos programados para durar o ano todo. Uma viagem com ênfase no que a cidade tem a oferecer em termos de arte e arquitetura pode equivaler a um curso de história da arte mundial. Nos intervalos, conheça o circuito gastronômico paulistano, com amostras da culinária de mais de 30 países.
Não há melhor começo para o passeio do que o Museu de Arte de São Paulo (Masp). Com um acervo de mais de 500 obras, que vão do Egito antigo ao modernismo, é o museu mais importante da América Latina. Da observação de apenas quatro obras de seu acervo, vários aspectos importantes da história da arte ocidental podem ser debatidos. São elas: As Tentações de Santo Antão, do pintor flamengo do século 15 Hyeronimus Bosch, A Ressurreição de Cristo, do mestre renascentista italiano Rafael, Rosa e Azul - As Meninas Cahen d'Anvers, do impressionista francês Pìerre-Auguste Renoir, e O Estudante, do pós-impressionista holandês Vincent Van Gogh. Mas o museu abriga ainda obras de outros nomes fundamentais. O próprio prédio do Masp, um arrojado projeto de Lina Bo Bardi em pleno centro financeiro da cidade, é um marco da arquitetura brasileira.
Ainda no núcleo central de São Paulo, mas um pouco afastado dos eixos financeiro e histórico, o Ibirapuera oferece uma combinação de belos jardins com arte e arquitetura de primeira. Logo à entrada está o célebre Monumento às Bandeiras, do escultor modernista Victor Brecheret. Já dentro do parque, o sinuoso conjunto de espaços de exposição é assinado por Oscar Niemeyer e inclui o Museu de Arte Moderna (MAM), com seu jardim de esculturas.
O centro histórico de São Paulo é, paradoxalmente, a região que apresenta mais novidades. O fenômeno começa na praça da Sé, onde a Catedral, com seu estilo eclético, acaba de passar por cuidadoso restauro. Ainda na região é fundamental visitar a Pinacoteca do Estado, um amplo prédio neoclássico desenhado por Ramos de Azevedo. Além do respeitável acervo, a Pinacoteca promove uma agenda ininterrupta de exposições. Uma breve caminhada leva até a Estação Júlio Prestes, construída no estilo das grandes gares européias. É onde fica a Sala São Paulo, espaço de concertos com 1,5 mil lugares, ótima acústica e visual deslumbrante.
As atrações culturais de São Paulo continuam por vários bairros e para vários gostos. Quase todas são programas para pessoas de todas as idades e em geral custam pouco. O importante é ter interesse, sapatos resistentes e energia para se movimentar bastante afinal, a cidade é imensa.
Consultora: Miriam Celeste Martins, professora de pós-graduação do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Espaço Pedagógico
Na sala de aula
Materiais: Imagens (fotos, postais, folhetos) de obras de arte em exposição na cidade e de destaques da arquitetura.
O que abordar: Perceba que aspectos mais chamam a atenção da turma. Discuta com os alunos a variação de temas e técnicas. Explique que existem escolas estéticas que se sucedem ao longo da história. Estimule uma discussão em torno da "utilidade" e da "necessidade" da arte dois debates que não precisam ter conclusões fechadas.
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Museu Abelardo Rodrigues
Uma das muitas atrações de Salvador, funciona no Solar do Ferrão, a maior residência da época do Brasil Colônia, no Pelourinho, e é o principal museu de arte sacra do país.
- Site do museu
- Site da Secretaria de Cultura e Turismo do Estado da Bahia
Museu de Arte Contemporânea
Rara instituição dedicada à produção atual. A grande atração é o prédio, um disco voador projetado por Oscar Niemeyer que permite visões panorâmicas da Baía de Guanabara.
As RIQUEZAS DO IMPÉRIO no Rio e em Petrópolis
O centro do Rio de Janeiro é talvez o mais bem guardado tesouro histórico e turístico do Brasil. Numa área relativamente pequena aonde até muitos cariocas passam anos sem ir, camadas de história se sobrepõem. É lá que a cidade de Machado de Assis esconde seus museus, suas bibliotecas, suas chapelarias, suas livrarias e seus antiquários.
Um passeio por pontos escolhidos da região central do Rio e por Petrópolis, onde dom Pedro II e família estabeleceram residência no verão, equivale a viajar pelo Brasil imperial. Comer bem e se hospedar em Petrópolis custam caro, mas é perfeitamente possível sair do Rio de manhã, fazer uma visita com calma à cidade e voltar à noitinha.
Comece o passeio pelo Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, perto do centro do Rio. Primeiro museu do Brasil, ocupa desde 1892 o Palácio São Cristóvão, que foi residência imperial até 1889, ano da proclamação da República. Um aspecto curioso da exposição é o viés científico, que decorre dos interesses pessoais de dom Pedro II.
Símbolo da erudição da elite aristocrática que aportou no Brasil com dom João VI, o Real Gabinete Português de Leitura, fundado em 1837, se encontra numa das mais bonitas construções do Rio, datada de 1887. O salão da biblioteca é coberto por uma clarabóia de vitrais policromáticos e lustres de bronze cinzelados. Embora instalado num conjunto arquitetônico anterior ao Império, o Museu Histórico Nacional é o mais completo do país e indispensável para conhecer todas as fases da história brasileira. Igualmente, o Museu Nacional de Belas Artes, apesar de datar de 1937, reúne o principal acervo de arte brasileira anterior ao modernismo.
Em Petrópolis, cujo nome deriva do nome dos imperadores, a grande atração é o Museu Imperial, que funciona no antigo Palácio Imperial, concluído em 1864. Estão lá as mais resplandecentes relíquias da coroa, a começar pela própria. A exposição é tão brilhante que diverte até crianças pequenas. Também não se pode deixar de ver em Petrópolis a Casa do Barão de Mauá, a Catedral de São Pedro de Alcântara e o Palácio de Cristal, com o qual o conde DEu presenteou a princesa Isabel em 1884.
Sem maiores relações com o império, mas imperdível, a Encantada é um chalé alpino construído por Alberto Santos Dumont. É tudo o que se pode esperar de uma casa de inventor, com aparência futurista e uma escada que determina o modo como o visitante deve usar cada um dos pés para subi-la, começando pelo direito.
Consultora: Katia Maria Abud, professora de Metodologia do Ensino de História da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
Na sala de aula
Material:
Imagens (fotos, livros, postais) de Petrópolis e das relíquias do império.
O que abordar:
Converse com a turma sobre o fato de o Brasil ter sido a única monarquia das Américas. Repasse as circunstâncias que levaram a isso. Discuta por que o imperador criou um refúgio em Petrópolis. Por que a necessidade de distância do clima e do povo brasileiros? Mostre que o que se vê em Petrópolis não é exatamente a realidade dos tempos do império, mas a realidade construída pela família real.
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São Luís
Embora a capital maranhense seja a única do país fundada por franceses, é a que tem mais aparência portuguesa, com suas 3 mil casas revestidas de azulejos. Trezentas delas, na região central, foram recuperadas e receberam iluminação especial.
- Site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
- Site do governo do Estado do Maranhão
Serra da Bocaina
Cidades como Bananal, São José do Barreiro e São Luís do Paraitinga guardam os vestígios do início do ciclo do café em São Paulo, tendo como fundo a beleza da Mata Atlântica.
- Site "Paraty, Turismo e Ecologia"
- Site do Conselho Pró-turismo do Cone Leste Paulista
O FUNDO DO MAR em Fernando de Noronha
As praias mais bonitas do Brasil estão em Fernando de Noronha, a 360 quilômetros de Natal e 545 de Recife, as duas cidades de onde partem os aviões que aterrissam no arquipélago. É o destino preferencial dos mergulhadores brasileiros. Nas piscinas naturais que se formam em algumas das 16 praias, já é possível observar, à profundidade de menos de 1,5 metro, cardumes de dezenas de espécies de peixes coloridos nas águas muito límpidas de cor turquesa.
Há bancos de corais relativamente perto da praia, uma ocorrência incomum. Para completar o espetáculo, golfinhos brincalhões habitam as águas de Fernando de Noronha, onde descansam, procriam e se protegem de predadores. São da espécie rotador: quando saltam para fora da água, giram em torno de si mesmos. Os golfinhos costumam acompanhar os barcos de excursão e não se intimidam com mergulhadores.
Fernando de Noronha é formado por ilhas rochosas, vulcânicas. Pertence ao estado de Pernambuco e tem como núcleo urbano a vila dos Remédios. As 21 ilhas que formam o arquipélago das quais a maior também se chama Fernando de Noronha estão protegidas por duas unidades de conservação, o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e a Área de Proteção Ambiental.
Além de ver os golfinhos em Fernando de Noronha, é obrigatório conhecer as tartarugas. Elas são pesquisadas e protegidas pelo projeto Tartaruga Marinha (Tamar), que, desde 1984, mantém uma base de pesquisa na ilha. As tartarugas costumam aparecer nas praias do Leão, Americano e Bode. Na base do Tamar são fornecidas aos visitantes informações sobre as diferentes tartarugas do oceano Atlântico. É possível mergulhar e observá-las no mar.
Há dois tipos de mergulho: livre ou apnéia, em que você mergulha apenas com máscara e snorkel, e autônomo, aquele em que você leva sua garrafa de ar comprimido e desce às profundezas. O primeiro é para todos. O segundo exige curso, oferecido em Fernando de Noronha. Na praia de Atalaia, com limite de lotação de 100 pessoas, é possível mergulhar numa piscina natural na maré baixa. Na praia do Sueste pode-se ver os corais e observar os peixes e invertebrados associados a eles.
Só se chega a Fernando de Noronha de avião e é necessário pagar uma taxa ao Ibama, que vai ficando mais cara conforme avançam os dias de permanência. Tudo isso, mais os preços na ilha, torna a viagem ao arquipélago um pouco cara. Mas, é claro, vale a pena.
Consultora: Sueli Furlan, professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo
Na sala de aula
Material: Imagens da fauna terrestre e submarina e gravações em vídeo de peixes e aves marinhas.
O que abordar: Peça a seus alunos que discutam o que sabem sobre o mar. Estimule-os a desenhar um ambiente marinho. Aparecerão muitos desenhos esquemáticos. Discuta com o grupo a idéia que ele faz do fundo do mar. Prepare uma apresentação de sua viagem sobre a vida marinha de diferentes tipos de ambiente (rochoso, arenoso, corais) em Noronha. Oriente a classe a elaborar um novo desenho. Discuta o que mudou.
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Bombinhas
O mergulho na Reserva Biológica do Arvoredo, no litoral catarinense, é considerado um dos melhores do país, com visibilidade de até 25 metros no verão. Atualmente o acesso está restrito a 30 pessoas por dia.
- Site turístico
- Site turístico e comercial
Abrolhos
O arquipélago fica a cinco horas de barco do litoral sul da Bahia. Pode-se sair de Caravelas, Prado ou Alcobaça. O mergulho em águas quentes permite ver belos recifes de corais. De julho a novembro, baleias-jubarte vão à região procriar.
- Extremo sul da Bahia
- Parque Nacional Marinho
O Brasil ANTES DE 1500 na ilha de Marajó
Quando os portugueses chegaram às terras que chamaram de Brasil, as nações indígenas mais avançadas eram as que habitavam a Amazônia. Visitar Belém e Marajó permite uma viagem a esse Brasil anterior à presença européia.
Descobertas arqueológicas recentes revelaram traços mais precisos de civilizações que começaram a se desenvolver cerca de mil anos antes do desembarque de Pedro Álvares Cabral. A violência dos conquistadores e a umidade da região fizeram desaparecer grande parte dos vestígios de povos como os marajoaras (da ilha de Marajó) e os tapajós (da região de Santarém, também no Pará). O que restou de mais palpável são trabalhos refinados de cerâmica.
A arqueóloga norte-americana Anna Roosevelt, principal especialista em pré-história amazônica, situa a civilização marajoara entre as grandes, com classes sociais, agricultura desenvolvida, vida sedentária, aldeias populosas e proezas de engenharia, como os tesos ? aterros sobre os quais eram erguidos os aglomerados urbanos, ainda numerosos em Marajó.
Ao empreender um roteiro cultural pelas civilizações marajoara e tapajônica, não perca a oportunidade de conhecer outros aspectos de Belém. Famosa pelo Mercado Ver-o-Peso, que vende frutas típicas, artesanato, as originalíssimas comidas regionais e ervas medicinais, Belém fica na "entrada" da Amazônia e a 150 quilômetros do oceano Atlântico. Seu apogeu econômico, durante o Ciclo da Borracha, no início do século 20, legou uma bela arquitetura urbana, em estilo barroco e neoclássico, à área central da cidade.
A três horas de barco de Belém, Marajó fica na confluência dos rios Amazonas e Tocantins com o oceano Atlântico. Para uma amostra da floresta Amazônica, vá ao Museu Paraense Emílio Goeldi, que ocupa uma área de 50 mil metros quadrados de vegetação selvagem.
Também está no Goeldi uma das duas principais coleções de cultura marajoara ? a outra é a do Museu do Marajó, em Cachoeira do Arari. Criado em 1866 pelo naturalista que lhe dá nome, o museu reúne 14 mil artefatos indígenas e mais de 100 mil peças e fragmentos arqueológicos da Amazônia. É a maior coleção de arte pré-colombiana do Brasil. Os objetos de cerâmica começaram a ser encontrados no início do século 19 e mostram como os índios representavam seu mundo em objetos como pratos, urnas funerárias e chocalhos. A figura mais característica é o muiraquitã, amuleto com forma semelhante à de um sapo.
Consultora: Sueli Furlan, professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo
Na sala de aula
Material: Imagens da cerâmica marajoara, de Marajó, do Mercado Ver-o-Peso (presença cabocla) e do centro de Belém (marcas européias), objetos de artesanato, gravações de música da região, como o carimbó.
O que abordar: Estimule um debate sobre as diferenças entre as paisagens. Procure mostrar como elas contêm informação sobre o cotidiano de outros tempos. Pergunte à turma que tempos são esses. Depois, concentre a discussão na civilização marajoara. Ouça o que as representações em cerâmica inspiram nos alunos.
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Santarém
Porto fluvial na junção dos rios Tapajós e Amazonas, no Pará. É a principal cidade da região onde se desenvolveu a civilização tapajônica, que, como a marajoara, deixou um tipo de cerâmica peculiar.
- Site do Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará
- Site do governo do Estado do Pará
São Raimundo Nonato
Sede do Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí. Considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, tem uma das maiores concentrações de sítios arqueológicos do mundo, com mais de 30 mil pinturas rupestres.
- Site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
- Site da empresa Timberland Company
NATUREZA MONUMENTAL na chapada dos Guimarães
Vistas de longe, as chapadas lembram grandes mesas, muito planas, interrompidas por extensos vales. As chapadas brasileiras são formas do relevo de origem muito antiga. A região da chapada dos Guimarães está localizada sobre falhas tectônicas que causaram abalos sísmicos há mais de 500 milhões de anos. Durante um longo período, esses terrenos foram recobertos por gelo e há 200 milhões de anos foram o fundo de mares antigos. Isso tudo, mais as chuvas e os ventos, esculpiu nas chapadas os aspectos que as tornam tão sedutoras: quedas-d'água, cavernas e abismos.
A chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, se formou na época em que a cordilheira dos Andes, a oeste, se erguia do chão. Do lado brasileiro do continente, o aparecimento da cadeia de montanhas provocou a depressão pantaneira e elevou o fundo de mares, formando as chapadas, com os paredões laterais de arenito.
Viajando pela chapada dos Guimarães você conhecerá não só o relevo fascinante, mas também a vegetação típica de cerrado e sítios arqueológicos onde foram encontrados fósseis de conchas dos antigos mares, esqueletos de dinossauro e registros de antigos povos indígenas. Essa é também uma boa oportunidade para conhecer como funciona uma das formas oficiais de proteção das paisagens e ecossistemas brasileiros, o parque nacional.
A cidade mais próxima do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães também se chama Chapada dos Guimarães e tem 16 mil habitantes. Embora fique a apenas 69 quilômetros de Cuiabá, a região do parque é pura tranqüilidade, convidando à contemplação ou à aventura. Pelo menos três visitas são indispensáveis na chapada dos Guimarães: à cachoeira do Véu da Noiva, à Casa de Pedra e ao mirante do Centro Geodésico.
A cachoeira fica a dez minutos da entrada do parque e é o cartão-postal da chapada. Ela é formada por uma queda de 75 metros de altura do rio Coxipó. A vista dos mirantes permite observar os paredões de arenito e identificar as fisionomias da vegetação de cerrado. Também é possível fazer uma caminhada de 30 minutos no interior do cerradão, um tipo de cerrado florestal.
A Casa de Pedra é a gruta que abriga o riacho da Independência e nela pode-se conhecer sítios arqueológicos, infelizmente danificados por trilhas. O mirante do Geodésio é o centro geográfico da América do Sul e fica a 797 metros de altitude, formando um platô com 150 metros de diâmetro. Essa localização desperta teorias esotéricas e costuma atrair místicos, encantados pela visão impressionante do encontro da planície pantaneira com a chapada.
Consultora: Sueli Furlan, professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo
Na sala de aula
Material: Imagens da natureza, gravações de áudio e vídeo de pássaros do Cerradão, mapas que você usou na sua viagem à chapada dos Guimarães, além de mapas do Brasil e do Mato Grosso.
O que abordar: Converse sobre a importância de planejar um roteiro de viagem. Peça aos alunos que pesquisem sobre a chapada dos Guimarães. Discuta que informações eles usariam se fossem viajar para lá. Organizem as informações e percebam o que falta. Depois apresente seu roteiro de viagem. Estimule os alunos a fazer diário de férias.
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Chapada Diamantina
Tem atraído grande número de turistas à Bahia. Sua cidade mais conhecida é Lençóis, que surgiu na metade do século 18, com a descoberta de diamantes na região. As grandes atrações são as cachoeiras e grutas, algumas com possibilidade de mergulho.
- Site cultural e turístico
- Site do governo da Bahia
Chapada dos Veadeiros
Fica em Goiás, a 420 km de Goiânia. As paisagens magníficas, com várias cachoeiras e cânions, oferecem ótimos motivos para longas caminhadas.
- Site turístico
- Site de turismo ecológico