100 dias de governo Bolsonaro: quem foi e quem ficou no MEC
Após confusões em editais, portarias e declarações polêmicas, MEC já trocou quatro de seus 11 chefes de secretarias, autarquias e ministério
PorLaís Semis
10/04/2019
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Jornalismo
PorLaís Semis
10/04/2019
Este conteúdo foi publicado às 11:50, em 10 de abril de 2019, antes do anúncio de Abraham Weintraub sobre novos secretários. Para conferir as últimas mudanças anunciadas pelo MEC, acesse aqui.
Os 100 primeiros dias do Ministério da Educação (MEC) de Jair Bolsonaro (PSL) foram marcados por confusões e muitas baixas. Em março, 18 pessoas foram exoneradas da pasta. Nas últimas três semanas, além de quatro funcionários do alto escalão, outros cargos-chave para o andamento de demandas educacionais também deixaram seus cargos – como é o caso de Paulo César Teixeira, que liderava a Diretoria de Avaliação da Educação Básica (Daeb), responsável pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Veja a seguir a relação de quem saiu e quem ficou – incluindo ministro, secretários e presidentes de autarquias ligadas ao MEC – e a respectiva situação de cada um dos cargos neste 100º dia da gestão Bolsonaro:
A expectativa é de que mais mudanças aconteçam com a saída do ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez, sustituído por Abraham Weintraub. Uma das saídas mais especuladas é a do secretário-executivo, considerado o “braço-direito” do ministro e responsável por responder pela pasta no caso de impossibilidade temporária do ministro. Atualmente, o cargo é ocupado por Ricardo Machado Vieira, militar nomeado pelo próprio presidente. Alexandro Ferreira de Souza, Marco Antonio Faria e Bernardo Goytacazes, ex-alunos de Vélez Rodríguez, também devem deixar os cargos, respectivamente, de secretário de Educação profissional e tecnológica; secretário de regulação e supervisão da Educação Superior e secretário de modalidades especiais de Educação Superior (saiba mais sobre essas mudanças clicando aqui).
Relembre também os principais acontecimentos do primeiro trimestre do MEC em 2019:
Balanço dos primeiros 30 dias do governo Bolsonaro na Educação
Balanço do mês de fevereiro no MEC traz mais confusões
Polêmicas e exonerações: veja o que aconteceu no MEC em março
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