NOVA ESCOLA lança 500 planos de atividades inovadores de Educação Infantil
Todos eles são gratuitos e já estão disponíveis para acesso
13/02/2019
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Jornalismo
13/02/2019
Quem acha que professor de Educação Infantil não precisa planejar as atividades para desenvolver com a turma muito se engana. Cuidar e educar os pequenos é uma tarefa repleta de grandes desafios. Pensando nisso, NOVA ESCOLA acaba de lançar um conjunto inovador de planos de atividades voltados para essa etapa de ensino.
O projeto de elaboração e distribuição de planos de aula gratuitos é uma parceria entre NOVA ESCOLA, Fundação Lemann e Google.org, com apoio técnico do Instituto Alana. Após outras disciplinas, chegou a hora da Educação Infantil, cujos planos foram lançados oficialmente no dia 11 de janeiro. São 500 planos de atividade desenvolvidos por um time de 31 professores autores, seis mentoras, duas especialistas e uma assessora pedagógica. Voltados para o trabalho com bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas, o material é alinhado à Base Nacional Comum Curricular e já está disponível para acesso gratuito.
LEIA MAIS Acesse os planos de atividades de Educação Infantil!
No evento de lançamento, Beatriz Ferraz, assessora pedagógica do Time de Autores, explicou qual foi o grande desafio por trás da elaboração de cada uma das atividades. “Como falar com professores e grupos de crianças de uma realidade com a qual não temos contato direto? Toda a equipe precisou estudar muito os conceitos da Base para criarmos narrativas de aprendizagem que fizessem sentido. Nosso objetivo era pensar no currículo em ação e fazer com que os planos preenchessem todos os momentos da rotina das crianças”, diz.
Veja, a seguir, alguns princípios que nortearam o trabalho do time de autores e podem te inspirar a produzir os seus:
Além disso, os professores autores - e, agora, todos os educadores que usarem os planos em suas escolas - tiveram como uma de suas missões colocar as crianças no centro do processo de aprendizagem, cercadas da aquisição de novos conhecimentos, práticas culturais e trabalho com múltiplas linguagens. “Era preciso entender a criança como sujeito ativo da aprendizagem e construtora de cultura. A pergunta que nos moveu foi: como desenvolver uma estrutura de planejamento que equilibre o papel da criança e do professor para fazer uma gestão compartilhada?”, conta Beatriz.
A resposta está na revisão que os educadores devem fazer das suas práticas. Evandro Tortora é um dos professores do Time de Autores e relatou que o processo de elaboração dos planos de atividade foi bastante formativo para ele. “Eu sempre aplicava as atividades que planejava com as minhas crianças e a mentora do projeto me ajudou a perceber coisas que eu poderia fazer de um jeito melhor. Por exemplo, em atividades com dados, sempre era eu quem arremessava. Mas as crianças são capazes de fazer isso. Pode parecer uma mudança pequena, mas é bastante significativa”, diz.
“Os planos de atividade de NOVA ESCOLA são para que os professores aguçem, dialoguem e proponham boas perguntas e ações para a turma. O pensamento não é mais ‘como eu, professor, ensino isso para a criança?’ e sim ‘como essa criança aprende?’’, explica Beatriz. Desse modo, altera-se a concepção clássica do papel do professor.
As atividades contam com um box chamado “Para incluir todos”. “O educador precisa pensar em apoios e momentos que são bons para todos que estão envolvidos ali, não só para quem tem deficiência. Se a proposta inclusiva for boa, todos na turma se beneficiarão dela”, comenta Raquel Franzim, coordenadora no Instituto Alana.
Assim, os planos têm como objetivo incorporar as diferenças no planejamento, e não fazer do trabalho com elas algo à parte. “O laudo, ou a falta dele, não pode determinar a aprendizagem. Devemos ver todas as crianças como capazes, mas reconhecer que elas também são capazes de enfrentar barreiras”, defende Raquel.
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