Como os celulares impactam o desenvolvimento?
Uso intenso de smartphones e redes sociais deixa os jovens menos preparados para a vida adulta, diz estudo
28/11/2018
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Jornalismo
28/11/2018
Para metade dos adolescentes brasileiros, o smartphone é o melhor amigo. Ao mesmo tempo, 42% sentem-se pressionados a checar o aparelho constantemente, diz pesquisa feita pela Motorola. Onipresentes, os smartphones (e o uso da rede social) podem estar moldando toda uma geração. É o que diz a psicóloga norte-americana Jean M. Twenge, que pesquisa hábitos e mudanças geracionais há 25 anos. Seu último livro, iGen (Geração I, em tradução livre), relata que a geração smartphone, nascida após 1985, passa em média 4,5 horas por dia trocando mensagens ou em jogos online. Os estudos da professora da universidade de San Diego mostram os efeitos dessa superconectividade: menos encontros ao vivo e mais solidão. Jean afirma que esses adolescentes demoram mais para crescer: “Os de 18 anos agem como se tivessem 15 em gerações anteriores”. Segundo o estudo, eles chegam à universidade e ao trabalho mais dependentes e com dificuldade de tomar decisões.
Fonte: How Teens and Parents Navigate Screen Time and Device Distractions (Pew Research Center)
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