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Jornalismo

“Nobel da Educação” está com inscrições abertas

Premiação já teve quatro professores brasileiros da Educação Básica como finalistas

PorLaís Semis

19/06/2018

A professora de Arte Andriz Zafirakou, vencedora do Nobel da Educação 2018. Foto: Divulgação Global Teacher Prize    Foto: Divulgação

O Global Teacher Prize, também conhecido como o Nobel da Educação, é a maior premiação mundial dedicada a professores. A proposta é premiar o professor que realizou a maior contribuição à sua profissão no ano anterior com um prêmio de US$ 1 milhão (equivalente a R$ 3,7 milhões) e promover a troca de ideias entre professores do mundo inteiro.

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Podem se inscrever docentes que tenham trabalhado com alunos entre 5 e 18 anos (o equivalente à Educação Básica no Brasil) no último ano e que cumpram carga horária mínima de 10 horas semanais. Professores de cursos online que cumpram as condições também podem se inscrever. Outra exigência do edital é que o interessado planeje se manter na profissão pelos próximos 5 anos. Isso porque o prêmio de US$ 1 milhão é entregue de forma parcelada ao vencedor, para que ele possa continuar contribuindo dentro de sua profissão nos anos seguintes à premiação.

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Além da auto-inscrição, é possível indicar um profissional para a premiação. Nesse caso, é necessário enviar uma explicação sobre o motivo da recomendação. O professor indicado será acionado por e-mail pela organização do prêmio com um convite de inscrição.

Ao todo, 50 professores são pré-selecionados pelo Global Teacher Prize. O anúncio dos 50 está previsto para acontecer em dezembro de 2018. Em fevereiro de 2019, acontece o anúncio dos 10 finalistas, que irão a Dubai, nos Emirados Árabes, onde acontece a cerimônia de premiação e o vencedor é anunciado. Esta é a quinta edição do evento idealizado pela Varkey Foundation. As inscrições para o prêmio estão abertas até 9 de setembro pelo site do Global Teacher. Os termos e condições podem ser acessados aqui.

Brasileiros finalistas
Entre os 50 finalistas da edição 2018 do prêmio estavam os brasileiros Rubens Ferronato e Diego Mahfouz Faria Lima. Rubens criou um material didático que auxilia os alunos com deficiência visual na compreensão de 108 conceitos de Matemática. Já Diego desenvolveu um projeto de gestão escolar que transformou questões de evasão e indisciplina na escola Darcy Ribeiro, em São José do Rio Preto (SP). Diego chegou ser um dos 10 finalistas entre mais de 30 mil inscritos de 173 países.


Outros dois brasileiros estiveram entre os 50 em 2017: Wemerson Nogueira e Valter Menezes. Ao lado de Diego, ambos haviam sido também premiados pelo Educador Nota 10. Wemerson, que também chegou a ficar entre os 10 finalistas, esteve à frente de um projeto de pesquisa sobre as consequências do desastre da mineradora Samarco para as comunidades ao redor da escola, no Espírito Santo, e desenvolveu filtros para utilização doméstica em higiene pessoal e limpeza da casa para a comunidade. Valter trabalhou o tema água limpa para os curumins do Trocajá, em uma escola pública em Parintins, no interior do Amazonas. O projeto tinha um viés ambiental e de saúde.

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