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Jornalismo

Foto: 3DClinic - Leigh Russell/Getty Images
Foto: 3DClinic - Leigh Russell/Getty Images

 

Até 1984, acreditava-se que os neurônios morriam com o passar do tempo, no processo de envelhecimento. Hoje, no entanto, sabemos que a perda de neurônios só ocorre se estiver associada a processos patológicos e degenerativos, como os quadros que caracterizam a doença de Alzheimer, cortes ou secções dos tecidos nervosos ou acidentes vasculares cerebrais, entre outros. Pesquisas mais recentes também demonstraram que pode ocorrer a renovação funcional de um neurônio lesado. A formação de um neurônio, denominada neurogênese, é um processo lento e, na maioria das vezes, a nova célula nervosa nasce em determinada região cerebral para depois migrar em direção ao local onde outro neurônio foi destruído. Em muitos casos, as redes de neurônios são rearranjadas e as sinapses (conexões entre eles) são reforçadas graças a estimulações. Esses conceitos ficam mais claros quando pensamos em uma lesão cerebral, quando partes adjacentes à região danificada passam a assumir a função da área lesionada, possibilitando a recuperação das funções perdidas.


Consultoria Maria Silva Abrão, bióloga e professora da Escola Vera Cruz, em São Paulo. 

Pergunta enviada por Marilda da Silva Ortega, Guarulhos, SP

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