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Jornalismo

Informática - Ler e escrever, muito prazer - Ciências

PorNOVA ESCOLA

31/03/2000

Informática

O micro é uma ótima ferramenta

Como o ensino da Informática pode se tornar mais estimulante?

Juliana Carvalho
São Paulo

Aulas de Informática desvinculadas das demais atividades não fazem sentido. O computador deve tornar a aprendizagem mais dinâmica. Para isso, planeje suas aulas em parceria com colegas de outras disciplinas. Um exemplo: os alunos vão desenvolver um projeto sobre os 500 anos do Brasil e cada professor sugere diferentes atividades. A turma aprimora esse trabalho no laboratório de Informática.

Uma pesquisa histórica pode ser aprofundada na internet, em sites indicados pelo professor. Em seguida, uma boa opção é dividir a classe em grupos de dois ou três integrantes e distribuir entre eles as seguintes tarefas: elaborar uma planilha no Excel, mostrando os principais acontecimentos nos cinco séculos de história do país; montar, no Word, jornais com notícias do passado; simular uma entrevista com um personagem, como Pero Vaz de Caminha, utilizando o gravador de som do Windows, e, por fim, apresentar os itens estudados com o Power Point. Dessa forma, os alunos aprendem os conteúdos curriculares usando os aplicativos.

Foto: Ana Lima
Foto: Ana Lima
Resposta de Silvia Fichmann, especialista 
em Informática aplicada à Educação da Escola 
do Futuro da Universidade de São Paulo

Ler e escrever, muito prazer

Papel em branco, cérebro idem

Maldito papel em branco! Quem nunca sofreu na hora de começar um texto? Ali, na última hora, dá vontade de fazer qualquer outra coisa, menos alinhavar a primeira frase. Não interessa se você é jornalista, aluno ou professor. Escrever é mesmo uma guerra. Pode ser a reportagem de capa da revista, uma carta para a namorada, a redação do vestibular, a prova de História ou Português.

Qualquer coisa que se coloque no papel exige mais do que inspiração. Para vencer batalhas é necessário escolher as armas certas. Sempre que eu preciso escrever algo, sigo alguns passos básicos:

O recheio — o papel está em branco e o cérebro idem? Pelo menos tenho um tema. Drogas? O que é fundamental dizer? Vou tratar da questão pelo aspecto social ou fazer um tratado bioquímico? O importante é saber o que quero dizer.

O out-door — as primeiras linhas são decisivas. Se ficar ruim, perco o leitor, tomo zero do meu avaliador. Elas precisam funcionar como um out-door, um chamariz para entrar no texto e não sair mais. Prefiro as frases curtas e algo que surpreenda. Uma palavra inesperada, uma idéia maluquinha.

O esqueleto — mas o texto continua, não adianta só começar a mil. Escrever bem é ir costurando devagar até tecer uma boa colcha de idéias. Para evitar o desvario, um roteirinho ajuda. No primeiro parágrafo falo disso, no segundo engato com aquilo e concluo de um jeito xis.

Ajudou? Bom, pelo menos consegui escrever essas linhas. Ufa!

Foto: Daniela Picoral
Foto: Daniela Picoral
Sérgio Xavier Filho é diretor de redação 
da revista Placar e presidente do Clube de Texto 
da Editora Abril

Ciências

Gás carbônico faz a massa crescer

Por que se formam bolhas nos pães e nos bolos?

Jenifer Casamasmo
Curitiba 

As bolhas formadas nos bolos, pães ou qualquer outro tipo de massa comestível são originadas pela ação do fermento, químico ou biológico (este último constituído de fungos). Sua função é promover a fermentação de alguns componentes da mistura. Essa reação química resulta na formação de gás carbônico (CO2), que se acumula em pequenas bolhas. São elas as responsáveis pelo aumento do volume da massa. Veja no infográfico como agem os dois tipos de fermento.

Resposta de Egídio Trambaiolli Neto, matemático e químico, autor de livros paradidáticos

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