Menor do que parece
Desde 2014, apenas 18 projetos de lei entraram em vigor. Entenda
13/04/2018
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Jornalismo
13/04/2018
Quatro anos depois de ganhar notoriedade ao denunciar a suposta doutrinação ideológica nas escolas brasileiras, o Escola Sem Partido (ESP) conquistou poucas vitórias – pelo menos na esfera jurídica. É o que mostra um levantamento realizado pelo grupo Professores Contra o Escola Sem Partido e confirmado por NOVA ESCOLA.
Os dados apontam que, de 2014 ao início deste ano, foram apresentados 147 propostas, incluindo textos contra a doutrinação e que proíbem as discussões sobre gênero. Desse total, apenas 18 entraram em vigor (veja os números abaixo).
“A estratégia de ação do ESP se baseia em espalhar, entre políticos de diversos partidos, modelos de projeto disponíveis para cópia no site do movimento”, explica a professora de História Fernanda Moura, do grupo de professores contra o ESP.
Assim, o movimento conquistou alguma capilaridade: 87 municípios, incluindo capitais e pequenas cidades em 24 estados (e o Distrito Federal) discutiram esses projetos de lei. Entre elas, algumas cidades grandes como Cascavel (PR) e Jundiaí (SP) aprovaram as propostas. No entanto, esse número representa apenas 1,33% dos municípios brasileiros e 1,33 % da população. Nenhuma capital aprovou projetos.
“Quando a proposta do ESP chegou, mobilizamos um grupo de 110 professores e pressionamos os vereadores a arquivarem o texto. Do outro lado, havia um grupo menor de apoiadores, sem professores. Até o Movimento Brasil Livre (MBL) veio aqui pressionar”, lembra Soeli Gonçalves, professora em Marechal Cândido Rondon (PR). Procurado por NOVA ESCOLA para comentar os dados, o Escola Sem Partido não se manifestou até o fechamento desta edição.
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