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Jornalismo

Mural

Alunos brasileiros brilham nos EUA

PorTamires Kopp

01/08/2005

O professor Léo Weber e os
 alunos Pedro, Clodoaldo e 
Carlos: 4º lugar na maior feira 
de ciências do mundo com 
uma máquina para medir o
 grau de adulteração 

Quatro brasileiros se destacaram na última International Sciences and Engineering Fair (Isef), feira de ciência e engenharia realizada em maio nos Estados Unidos. Concorrendo com 1200 alunos de 41 países, três gaúchos ficaram em 4º lugar na categoria engenharia: Carlos Bugs, Clodoaldo Lambiáse e Pedro Castagna, alunos da Fundação Liberato Salzano, em Novo Hamburgo (RS). Com orientação do professor Léo Weber, o grupo criou o Milk Teaster, aparelho que detecta se o leite foi adulterado com água.

Já Sérgio Figueras, 18 anos, aluno do Colégio Estadual Dom Alano Du Noday, em Palmas, não foi premiado, mas chamou a atenção da Intel, multinacional de informática que patrocina a Isef, com um programa que reconhece a voz humana e a transforma em texto no computador. "Costumo compará-lo ao professor Pardal", brinca a mãe, Monique Wemuth, professora carioca que se mudou há 13 anos para o Tocantins. Ela foi incentivada por uma reportagem de ESCOLA sobre as oportunidades de emprego no então novo estado da federação.

Se você tem alunos que já estão na 8ª série e não param de criar engenhocas, fique de olho nas próximas edições da Mostratec (www.liberato.com.br/mostra/index.htm) e da Febrace (www.lsi.usp.br/febrace), eventos que selecionam e encaminham os trabalhos da garotada para diversas feiras de ciências ao redor do mundo. Nos dois sites há informações sobre prazos e dicas de como apresentar os projetos.

NÚMEROS
O que os pais acham da escola pública

82,6% Afirmam que os professores estão preocupados em ensinar e dar uma boa aula.

81 ,5% não acreditam que a violência ameaça a vida das pessoas dentro da escola.

80% acham que a sua opinião é respeitada pelo diretor.

59,6% sabem que a escola oferece atividades culturais, como passeios, visitas a museus e teatros.

57,2% afirmam que o ensino do filho é melhor do que foi o seu.

Fonte: Pesquisa Nacional Qualidade da Educação: A Escola Pública na Opinião dos Pais, realizada pela Diretoria de Avaliação do Ensino Básico do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Daeb/Inep) do Ministério da Educação

JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

Paraíso verde, cheio de histórias

Em 1808, quando chegou ao Brasil, D. João VI encantou-se com uma área de 317 hectares próxima à floresta da Tijuca e ali instalou sua coleção de plantas. Quase 200 anos depois, o Jardim Botânico é uma das maiores atrações turísticas do Rio de Janeiro. Nele seus alunos poderão ver palmeiras imperiais, lagos com vitórias-régias e estufas com bromélias, orquídeas, cactos e plantas carnívoras. Recém-inaugurado, o Jardim Sensorial é um espaço para pessoas portadoras de deficiência visual e para quem adora sentir a textura e o aroma das plantas. Um livro sobre a história do JB foi lançado pela Fundação Educar em parceria com o grupo Texaco, e 30 mil exemplares serão distribuídos gratuitamente às escolas interessadas. Mais informações pelo telefone: (19) 3728-8254.

Contato direto com a natureza

Para as turmas de Educação Infantil, o Jardim Sensorial é a grande atração, pois lá é possível tocar nas plantas para conhecer formas e texturas, sentir odores variados e ouvir os sons de uma cascata. Já os alunos do Ensino Fundamental podem aprofundar seus estudos de botânica conhecendo ao vivo espécies que antes viam só nos livros. Se você é professor de Língua Portuguesa, pode criar atividades com as placas informativas do lugar e com os textos literários que têm o local como cenário. Contar os canteiros e os exemplares das coleções e medir as árvores são opções para trabalhar Matemática. Os mapas e o estudo da ocupação urbana inspiram aulas de Geografia, enquanto as lembranças do período imperial subsidiam as aulas de História. As dicas foram elaboradas por Mariane Saisse, coordenadora do Núcleo de Educação Ambiental do Jardim Botânico.

Para conhecer

ENDEREÇO R. Jardim Botânico, 920, Rio de Janeiro
INGRESSO grátis para estudantes de escolas públicas e professores identificados
VISITAS De segunda a sexta-feira, das 9 h às 16 h.
CONTATO Tel. (21) 3874-1008
INTERNET http://www.jbrj.gov.br/. No site você pode ver fotos antigas e conhecer a programação do local. O Núcleo de Educação Ambiental oferece treinamento gratuito para professores às terças e quintas-feiras. Agendamento pelo telefone (21) 3204-2888.

UM DIA DE PROFESSOR

"Vá num pé e volte no outro"

Certo dia, um aluno me pediu para ir ao banheiro. Preocupada com o andamento das atividades, respondi a ele: "Vá num pé e volte no outro". O aluno levantou-se da carteira e saiu saltando em um pé só: "Vou ter que virar saci, vou ter que virar saci". Gargalhada geral na sala.

E não ficou só nisso!

No meio do caminho, ele encontrou com a diretora, que perguntou o que significava aquilo.

Ele respondeu: "Tenho que me transformar em saci porque a professora me mandou ir num pé e voltar no outro". Dito isso, continuou pulando com um pé só, repetindo a frase, como se tentasse se transformar num saci de verdade...

ANA TEREZA MALAVASI BERNARDINO DA SILVA, São Paulo, silviolemes@ig.com.br

Adeus às armas, Bem-vinda a leitura

A Campanha de Desarmamento Infantil, criada pela Editora Abril em 2001, ganhou um reforço de peso.

A partir deste mês, 100 bibliotecas públicas do estado de São Paulo e 44 escolas do estado do Rio de Janeiro se tornarão pontos de troca de armas de brinquedo por revistas. A ação é realizada ainda em outros 44 municípios do Brasil, com o apoio de bancas de jornal e postos policiais.

Já foram trocadas 415 mil pistolas e espadas de plástico. "É bom incentivar a leitura e promover a paz e a cultura", diz Antônio Costa, superintendente da Distribuidora Nacional de Publicações (Dinap), departamento da Editora Abril que organiza a iniciativa em parceria com a Organização das Nações Unidas, a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e a ONG Viva Rio. Para o seu município participar, a secretaria de educação deve mandar um e-mail para vivian.nogueira@abril.com.br

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