Como funciona a quimioterapia?
O que chamamos de câncer é um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento desordenado de células, que invadem o corpo e, quando se acumulam, formam tumores
PorPaula Sato
21/05/2009
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Jornalismo
PorPaula Sato
21/05/2009
Fazer uma quimioterapia significa usar remédios chamados quimioterápicos no tratamento de doenças, principalmente o câncer. Dezenas de medicamentos fazem parte dessa categoria e um mesmo paciente recebe uma combinação de vários deles para atingir o efeito desejado. Dependendo do tipo de tumor, a terapia sozinha já consegue acabar com a doença.
O que chamamos de câncer é um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento desordenado de células, que invadem o corpo e, quando se acumulam, formam tumores. Essas células cancerígenas se dividem em grande velocidade. E os quimioterápicos são drogas especializadas em destruir exatamente as células que se desenvolvem rapidamente. Assim, elas conseguem matar parte das células cancerígenas e impedir que o tumor continue crescendo. O problema é que, com o tratamento, também vêm os efeitos colaterais. "Além das células do câncer, o quimioterápico também age sobre outras células de divisão rápida, que estão sempre se renovando. É o caso do cabelo, da pele, da unha, das mucosas e da medula", explica Lied Pereira, responsável pelo setor de oncologia do Hospital das Clínicas da UNESP de Botucatu (SP).
Dessa forma, o medicamento também causa a perda de cabelo, a mudança da cor das unhas e da pele e feridas nas mucosas. Mas o efeito colateral mais grave acontece quando a droga age sobre a medula. Como esse órgão é responsável pela produção de novas células sanguíneas, as plaquetas, os glóbulos vermelhos e brancos também acabam sendo afetados. "Por isso, o paciente pode ter anemias intensas, sangramentos e um déficit na imunidade. Essa imunossupressão pode fazer com que qualquer infecção se torne grave e até leve à morte", conta a médica. Lied Pereira também diz que a maioria dos pacientes sofre com os efeitos secundários do tratamento, mas normalmente eles não são muito intensos e vale a pena continuar com a quimioterapia. Lied Pereira também diz que a maioria dos pacientes sofre com os efeitos secundários do tratamento, "mas com um bom acompanhamento médico eles podem ser superados sem maiores problemas. Os efeitos colaterais dependem de cada paciente e podem se tornar amenos com o tempo".
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