Derrubando mitos escolares sobre a leitura literária
12/12/2017
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Jornalismo
12/12/2017
Para as crianças pequenas, é melhor contar do que ler histórias. Também não é muito bom entregar os livros nas mãos delas: podem ser estragados ou sumir. E deve-se ter um acervo de livros fáceis, bem coloridos, com poucas palavras, de linguagem simples e temática alegre, para poupá-las dos horrores do mundo, todos previamente selecionados pelo professor. Quando a leitura proporciona algum esforço em vez de prazer no primeiro momento, está errada. E, depois de ler, não pode faltar uma atividade prática.
Se você concorda com alguma das afirmações acima, o livro Ler Antes de Saber Ler - Oito Mitos Escolares sobre a Leitura Literária pode fazê-lo repensar a sua relação com os livros e que tipo de experiência os educadores e as escolas estão proporcionando aos seus estudantes.
Alguns mitos polêmicos, como o de que há livros adequados para cada faixa etária, ou de que as crianças não têm condições de preservar as obras, são quebrados sem receios.
Mesmo atitudes que parecem inocentes, como selecionar qual o livro mais adequado para cada aluno, ou entregar obras desinteressantes apenas para eles manusearem, podem acabar afastando os pequenos do gosto pela leitura.
Para as autoras, é essencial passar pela experiência completa da escolha, do manuseio, da leitura e da interpretação. E isso deve acontecer antes mesmo de o indivíduo conseguir ler formalmente as palavras. Se uma criança está interessada em folhear Odisséia, de Homero, por que negar esse acesso e entregar livros simplistas?
A obra destina-se ao universo escolar, inclusive com atividades de formação desenvolvidas pelas autoras e replicáveis nas escolas. Mas, na verdade, ele pode ser aplicado a qualquer relação que envolva adultos, crianças e livros.
Cuba pelos cubanos
O documentário Cuba e o Cameraman acompanha o país e seu então líder, Fidel Castro (1926-2016), da década de 1970 até sua morte. Vemos o país socialista enfrentar a ascensão, a decadência e a reinvenção de sua economia. Isso se reflete na vida de três famílias que são acompanhadas pelo diretor, mas também na relação dele com o chefe de Estado, que começa íntima e descontraída, mas termina protocolar.
Cuba e o Cameraman, Jon Alpert, 1h54min, disponível em netflix.com
Inclusão para iniciantes
O site Diversa, do Instituto Rodrigo Mendes, tem uma nova área que promete explicar os principais pontos da Educação inclusiva a quem deseja entender, mas não sabe por onde começar. Pequenos textos dão dicas de como transformar a escola e as redes. De lá, é possível se aprofundar nos conceitos e também nas práticas por meio de relatos de experiência, artigos, fóruns e vídeos disponíveis gratuitamente na plataforma.
Seção O que é Educação inclusiva?, disponível em diversa.org.br/educacao-inclusiva
Filosofia visual para crianças
A menina acima está sendo cruel? Matar formigas pode ser bom? Com perguntas assim, as cartelas do Mundo Cruel colocam as crianças para pensar sobre temas de ética e filosofia relacionados ao seu universo. Assim, elas mostram que podem, sim, refletir sobre assuntos complexos. Há, ainda, espaço para os pequenos desenharem e debaterem suas próprias questões.
Mundo Cruel, Ellen Duthie e Daniela Martagón, 20 cartelas, 42 reais
Parece damas, mas não é
Lógica, estratégia e contagem em um jogo de tabuleiro. Começa como uma partida de damas, mas o objetivo é "expulsar" seis bolinhas do oponente para as canaletas. Para tal, o jogador pode empurrar até duas bolinhas do adversário, desde que tenha uma quantidade maior em frente a elas formando uma linha (horizontal, vertical ou diagonal).
Abalone, 69,90 reais (desconto de 20% para educadores), no site pingonoi.com.br
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