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Jornalismo

A concepção mais atual para as aulas de desenho valoriza a autoexpressão do aluno. Muitas escolas, porém, ainda utilizam desenhos mimeografados com formas estereotipadas, o que limita a imaginação e a criatividade. Mais importante é ajudar a turma a buscar um olhar próprio.

Planejar as aulas é fundamental para garantir que a classe possa experimentar diferentes materiais naturais e industriais e também conhecer, perceber e analisar criticamente obras de artistas nessa área. Não é preciso ter à disposição itens caros - o carvão e até mesmo a tradicional caneta esferográfica podem ser usados. Outros materiais bastante acessíveis, como lápis de cor, grafite, carvão, pastéis de óleo, aquarela e guache, também podem ser empregados.

A ordem de apresentação de cada um dos materiais aos alunos deve ser definida pelo próprio professor. No decorrer do ano, outros materiais e suportes podem ser introduzidos, como os desenhos com luz no ar, desenhos com lã no chão, desenhos de cabeça para baixo etc. O mais importante é que as aulas sejam diversificadas, pois cada técnica favorece o desenvolvimento de habilidades distintas e transmite conhecimentos específicos.

Também é interessante mostrar, durante a sequência didática, obras de artistas que trabalhem com aquele material específico, tecendo comentários sobre o modo particular que escolheram para se expressar. Antes de entregar aos alunos um material novo, é preciso explicar sobre os procedimentos básicos que envolvem seu uso, mas também conceder às crianças certa liberdade para investigá-lo. Assim, elas vão arriscar, em suas produções, formas diferentes de empregá-lo.


Consultoria Luciane Pires Guará, coordenadora do curso de Artes Plásticas da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, e formadora de professores. Pergunta enviada por Dhayane Ryathilla Melo Silva, Goianira, GO


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