Gestores: como superar os desafios para implementar a BNCC?
NOVA ESCOLA lança material para apoiar gestores educacionais no processo de construção de currículos e formação de professores
PorNOVA ESCOLA
19/10/2018
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Jornalismo
PorNOVA ESCOLA
19/10/2018
Até o começo do ano letivo de 2020, a Base Nacional Comum Curricular terá de ser implementada em todas as escolas do Brasil. Para chegar lá, gestores educacionais têm um papel fundamental de liderança. Considerando os desafios que esses profissionais vão enfrentar nas redes e nas escolas, NOVA ESCOLA lança um material de apoio com exemplos, sugestões de organização do tempo, próximas etapas da BNCC e dicas de como engajar e apoiar os professores nesta mudança.
"Os desafios são muitos: o tempo escasso para discutir com os professores durante a jornada de trabalho, a falta de apropriação do material e o descrédito de alguns deles neste projeto. É até possível que o próprio gestor se encontre pouco preparado para liderar o processo na escola”, diz Silvana Tamassia, coordenadora da Elos Educacional e formadora de professores.
Veja alguns dos principais pontos que os gestores devem considerar para implementar a BNCC:
1 — 2019 será o ano de formação dos professores
A formação das equipes de gestão deve começar logo após a publicação da proposta curricular da rede, sendo janeiro a data limite pois esta equipe precisa estar preparada para que sejam multiplicadores desta formação com seus professores nas escolas e possam conduzir os momentos de revisão do PPP, alinhado à BNCC.
2 — Afinal, qual é o papel de cada gestor?
O gestor de rede é o guardião do planejamento da implementação da Base e deve estar alinhado aos movimentos de implementação da BNCC no âmbitos municipais, estaduais e/ou o nacional, por exemplo. Já os gestores de escola, precisam estudar a BNCC com precisão para desenvolver um trabalho consistente com os professores e para serem capazes de dialogar com a Secretaria sobre os passos da implementação.
3 — Como é o regime de colaboração?
Com o exemplo do Estado de Sergipe, que está trabalhando em regime de colaboração, Ana Lúcia Lima da Rocha, diretora do Departamento de Educação da Secretaria Estadual de Educação de Sergipe, explica como está sendo o processo, como organizou as equipes e quais os principais desafios da rede.
4 — Como é a construção dos currículos?
Não existe receita para o processo de fazer Base e currículo dialogarem. O ideal é que a redfe estude a Base e trace uma matriz para as escolas, com os caminhos para ensinar o que consta no documento, e que as escolas usem essa matriz para adequar seu projeto político-pedagógico.
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