A Copa do Mundo em gráficos
Aproveite o material produzido por NOVA ESCOLA para debater geopolítica com a turma
PorPaula Peres
22/06/2018
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Jornalismo
PorPaula Peres
22/06/2018
A Copa do Mundo acontece a cada 4 anos desde 1930 e é um dos maiores torneios esportivos do mundo. A edição de 2018, na Rússia, começou em 14 de junho e, desde então, causa comoção entre os brasileiros. Mesmo um jogo entre Arábia Saudita e Egito mobiliza torcidas acaloradas dos dois lados na frente de qualquer televisão.
Ao definir uma torcida, muitos brasileiros optam pela seleção com menos tradição no futebol. E há quem prefira manter-se entre os mais tradicionais e favoritos. Existem ainda aqueles que escolhem seus times pela localização do país ou por critérios socioeconômicos.
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Preparamos duas imagens para você aproveitar os jogos para debater geopolítica com seus alunos em sala de aula: um mapa-mundi indicando a localização e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos 32 países participantes.
Vale conversar com os alunos sobre os continentes a que pertencem os países (onde fica a Tunísia? A Rússia é na Europa ou na Ásia?), a dominância da Europa no torneio, com 9 seleções (nosso continente, a América, não fica muito atrás, com 8 representantes), e a diferença desta para a África tanto no número de países quanto nos IDHs. Como será que as condições de vida de um país se refletem em campo?
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A partir dos gráficos, você pode explorar outros aspectos históricos ou culturais dos países que participam desta Copa 2018. Você pode começar pelo próprio alfabeto: no Brasil, temos o alfabeto latino, enquanto na Rússia é usado o cirílico. Historicamente, a Rússia sempre foi um país imperialista, que conquistava os territórios próximos de suas fronteiras. Já o Brasil passou por um processo de colonização e, por conta disso, absorveu muitos aspectos culturais de imigrantes. Outra possibilidade: explorar a literatura os pontos em comum entre a literatura russa e a brasileira. Mas se quiser ir mais além, você pode questionar a influência do inglês William Shakespeare frente a do russo Leon Tolstoi. Ou seja, montar suas próprias seleções para discutir o que quiser em sala de aula.
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